Hub de inovação da Raízen consolida atuação para além do agronegócio com 51 startups em seu portfólio, 93 projetos-pilotos realizados e R$ 17,5 milhões em retorno financeiro no último ano-safra
Consolidando uma atuação do campo ao posto, o Pulse acaba de divulgar seu balanço de resultados. Em seus cinco anos de existência, o hub de inovação da Raízen atingiu R$ 50 milhões em impacto financeiro potencial na companhia e junto aos seus fornecedores de cana, sendo R$ 35 milhões em ganhos já consolidados, desses, R$ 17,5 milhões apenas da safra 21?´22, e resultado adicional em projetos que ainda estão em validação.
Criado em 2017, o espaço nasceu com foco no Agro, no AgTech Valley em Piracicaba (SP), mas ao longo do tempo expandiu sua atuação para todas as áreas da empresa. O objetivo do hub é impulsionar o pilar de tecnologias avançadas, conectando startups às áreas de negócio da companhia contribuindo para resolução de problemas reais, melhor tomada de decisão e expansão do ecossistema de inovação. Ao todo, o espaço de conexão tem mais de 800 startups em sua base e 51 em seu portfólio como parceiras. Destas, 15 tornaram-se parceiras no último ano. Com 93 projetos-pilotos realizados no total, o hub viabilizou 32 pilotos apenas na safra 21?´22.
Desde sua fundação, o Pulse realizou três hackathons, um Edital de Sustentabilidade em 2020 e uma Chamada de Energia em 2021. Só no último ano-safra o hub contribuiu para a contratação de 40 novos talentos na área de tecnologia, com parceiros de HRTech, e realizou sete jornadas de inovação, metodologia em que o hub mapeia e identifica empresas de base tecnológica, a fim de gerar oportunidades e de conectar as startups com a Raízen, validando, assim, soluções para possíveis Provas de Conceito (POC) ou projetos-pilotos pagos na companhia ou junto aos seus produtores parceiros.
Recentemente, o Pulse ultrapassou fronteiras e viabilizou o primeiro teste de solução fora do Brasil. Em conjunto com a startup Checklist Fácil, criada em Porto Alegre (RS), implementou um software de lista de tarefas eletrônica para padronização dos processos da Raízen na Argentina, responsável pelos ativos da Shell no país desde 2018. A tecnologia, entre outras coisas, eliminou a necessidade de digitação manual em planilhas, reduzindo horas de trabalho e uso de papel. A possibilidade da atuação na Argentina aconteceu após os resultados obtidos na operação brasileira, onde atualmente a solução é usada por mais de 2 mil colaboradores e houve saving de mais de 60 mil horas de trabalho no registro de dados de rotinas de segurança em terminais e parques de bioenergia.
Outra empresa parceira e com projetos em andamento é a Bart Digital, startup de Londrina (PR) que possui uma plataforma digital para registro de CPRs (Cédulas de Produto Rural eletrônicas) na bolsa de valores (B3). Em apenas oito meses, o time da Raízen garantiu o registro de 103 CPRs e atendeu 72 fornecedores de cana (ou FOCAs, nomenclatura dada pela companhia aos seus fornecedores de cana). Com mais de R$ 474 milhões em títulos registrados, a solução também torna o processo de assinatura digital mais ágil para os produtores, eliminando a necessidade de ir até um cartório.
Dentre as associadas, também está a DataRisk. Parceira do Pulse há um ano, a empresa desenvolve soluções de machine learning para análise preditiva e de dados. Com modelagem algorítmica, o trabalho em conjunto com a startup já trouxe ganhos à operação do Shell Box, app que serve como plataforma de pagamentos e fidelidade nos postos Shell.
Segundo o diretor de TI e Digital da Raízen, José Massad, a empresa que é referência global em bioenergia, tem no Pulse um agente fundamental para fomento da inovação dentro e fora da companhia. “Amadurecemos e ampliamos nosso papel interna e externamente junto com o ecossistema de inovação. Antes como porta de entrada para as startups dentro da companhia, o Pulse tem hoje uma atuação ainda mais abrangente como um dos veículos da grande transformação tecnológica que temos vivido e acelerado em nossos negócios. Continuamos conectando pessoas e promovendo um ambiente de colaboração, potencializando a construção de modelos de negócio que endereçam questões do hoje e do amanhã, na evolução para um futuro cada vez mais sustentável”, afirma Massad.
Todo esse esforço para promover a criação de respostas personalizadas para o mercado de forma escalável, digital e com ganhos qualitativos significativos foi reconhecido pelo ranking 100 Open Corps, que premia as corporações que mais praticaram inovação aberta com startups. No último levantamento, a Raízen obteve o 9º lugar no ranking geral e 1º lugar na categoria de Energias Renováveis entre as empresas mais inovadoras.
Fonte: Raízen