Qual será o tamanho da frota brasileira de carros elétricos no final desta década? A pergunta foi respondida pela Bright Consulting — especialista em estudos da indústria automobilística — no artigo “Evolução de volumes e rotas tecnológicas”, publicado por Cassio Pagliarini, chefe de estratégia da consultoria.
“A Bright Consulting projeta 2030 com 3,06 milhões de emplacamentos, sendo que 30% desse volume será eletrificado: 5% BEV, 2% Plug-in e 23% híbridos.
A frota de eletrificados chegará a 3,49 milhões de veículos, ou 6% da frota total brasileira. Dessa frota, 700 mil veículos serão plugáveis para abastecimento.
“Por veículos plugáveis, Cassio Pagliarini considera os carros 100% elétricos e híbridos plug-in. O volume de 700 mil carros, se é baixo em comparação com o que é esperado para outros países, mostra a necessidade de investimento em infra-estrutura de carregamento rápido.
Segundo Pagliarini, “a corrida brasileira pela eletrificação segue atrás dos países da Europa, EUA e China, que terão mais da metade de suas vendas entre eletrificados em 2030”. A diferença dos volumes estaria justamente na estrutura de carregamento e no preço das baterias.
Por veículos plugáveis, Cassio Pagliarini considera os carros 100% elétricos e híbridos plug-in. O volume de 700 mil carros, se é baixo em comparação com o que é esperado para outros países, mostra a necessidade de investimento em infra-estrutura de carregamento rápido.
Segundo Pagliarini, “a corrida brasileira pela eletrificação segue atrás dos países da Europa, EUA e China, que terão mais da metade de suas vendas entre eletrificados em 2030”. A diferença dos volumes estaria justamente na estrutura de carregamento e no preço das baterias.
“Em um país onde ainda são insuficientes os investimentos em saúde, educação e alimentação, não faz sentido conceder recursos a compradores de veículos caros enquanto nossas necessidades básicas não são atendidas”, afirma o consultor. Segundo ele, “nossa solução precisa ser mais criativa”.
A Bright Consulting defende a tese de que a eletrificação via etanol (como faz, por exemplo, a Toyota com os modelos Corolla e Corolla Cross) é o melhor caminho para as montadoras instaladas no Brasil. A mesma tese é defendida pela Stellantis e Volkswagen. Mas a GM, por exemplo, tem uma visão diferente e aposta num Chevrolet 100% elétrica no Brasil.
Segundo Pagliarini, o mercado brasileiro terá grande crescimento de veículos particulares híbridos leves (Mild Hybrid Electric Vehicle) por serem “menos caros”. O consultor encerra seu artigo citando Paulo Cardamone, CEO da Bright Consulting, segundo o qual “a mobilidade sustentável no Brasil será eclética, ao invés de elétrica”.
Sergio Quintanilha
Fonte: Portal Terra
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