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Agrotoken chega ao país para popularizar negócios com grãos tokenizados

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
21 outubro, 2022
em Mercado, Mundo Agro
Tempo de leitura: 5 minutos
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Home Mercado

Por Clarice Couto

A argentina Agrotoken, primeira empresa do mundo a criar tokens fungíveis (com valor idêntico) lastreados em commodities agrícolas, chega ao Brasil com plano de replicar o que tem feito em sua terra natal desde o fim do ano passado. A meta aqui é chegar em 2023 a 1 milhão de toneladas (trigo, milho e, em maior proporção, soja) tokenizadas, ou seja, convertidas em ativos digitais, que poderão ser utilizadas por produtores rurais para fazer pagamentos cotidianos, comprar insumos, máquinas agrícolas, caminhões, automóveis e até fazendas, de forma mais simples e menos burocrática, explicou em coletiva de imprensa o diretor da Agrotoken no Brasil, Anderson Nacaxe.

“O foco da Agrotoken é o produtor rural. Hoje não basta ele ser produtivo no campo, porque há a preocupação com a negociação, com converter sua produção para reais em algum momento. Criamos um objeto que representa o ativo real, com preço indexado em índices aceitos pelo mercado para cada commodity”, explica. “O token é a ficha da quermesse que a gente usa para comprar cachorro quente”, exemplifica. Assim como na Argentina, produtores brasileiros poderão fazer suas compras com tokens de forma direta ou utilizando o cartão de crédito da bandeira Visa, cujo lançamento deve ocorrer ainda em 2022.

Fundada pelo argentino Eduardo NovilloAstrada, que também é CEO da startup, a Agrotoken precisou criar toda a estrutura necessária para viabilizar a aceitação dos “grãos digitais”. tanto por quem os recebe como pagamento (revendas de insumos, concessionárias de máquinas agrícolas e outras empresas) como por quem compra os grãos físicos dos produtores (tradings, cooperativas, companhias consumidoras). A empresa atuará como uma espécie de clearing, ou seja, uma central de compensação dos tokens, diz Nacaxe. Para criar os tokens, a Agrotoken solicita duas coisas dos produtores: comprovação física do produto e também de liquidez, ou seja, o contrato de venda do grão disponível ou a ser colhido futuramente.

Com o recebível em mãos, a Agrotoken gera os tokens correspondentes e os entrega a produtores para usá-los como meio de aquisição de insumos e bens. De posse dos tokens, eles podem escolher o melhor de usá-los conforme o valor do token no dia, tomando por base o Indicador Imea, base Sorriso (MT), para a soja, e o Indicador Cepea/Esalq/BM&FBovespa, base Campinas (SP), para o milho.

Do lado de quem aceita o token, como revendas, concessionárias e outros estabelecimentos, haverá a possibilidade de guardar o token recebido para receber o pagamento da Agrotoken no momento de entrega dos grãos físicos pelo produtor ao comprador; solicitar o pagamento do token à vista à startup, entre outras opções. Acionada por estes agentes, a Agrotoken também terá algumas alternativas: receber do comprador dos grãos o pagamento pela entrega física do produto, na data acertada inicialmente, ou tomar crédito junto a parceiros financeiros – bancos, fundos -, que passarão a ter a posse do token e receberão o pagamento no momento da entrega física dos grãos pelo produtor.

NovilloAstrada argumenta que o sistema trará uma série de benefícios para produtores, tradings e revendas. Os agricultores terão mais liberdade para usar sua produção como pagamento, já que, com uma Cédula de Produto Rural (CPR) recebida na negociação com uma trading, por exemplo, é mais difícil pagar por certos bens e fracionar o valor envolvido no papel para realizar diversas compras. “Em posse do cartão de crédito Visa, nossos clientes poderão pagar compras em mais de 80 milhões de estabelecimentos conveniados no mundo”, explica o cofundador da startup.

Para as tradings, tokenizar os grãos comprados e entregar tokens aos produtores significará sair da dependência de empresas de agroquímicos nas negociações, avalia Nacaxe. Ele lembra que cerca de 40% das transações de grãos no Brasil ocorrem por meio de barter, operação coordenada pelas agroquímicas na qual elas antecipam os insumos aos produtores e intermedeiam a venda da produção a tradings para então receber destas empresas o pagamento pelos insumos na época da colheita.

Outra dificuldade atual é que as tradings muitas vezes precisam apresentar o contrato de compra do grão para várias revendas e tradings, para dar segurança às empresas que o produtor quitará a dívida na época da colheita. Com os tokens, diminuiria a burocracia, pois os próprios produtores usariam os tokens nas revendas que julgarem mais atrativas. Já as revendas que recebessem pagamento em token teriam chances, principalmente, de aumentar a fidelização de clientes ao aceitar a nova opção de compra.

A Agrotoken tokenizou 10 mil toneladas em um teste com produtor parceiro e mais 8 mil na sua primeira operação comercial no Brasil. Já tem contratos assinados com cinco “hubs” formados por revendas e compradores de grãos de Mato Grosso. A partir da agora, a ideia é fazer a iniciativa “deslanchar” no País, diz NovilloAstrada. “Queremos chegar a um milhão de toneladas de grãos em 2023, dos quais uns 60% de milho e 40% de soja”, informou.

O número de empresas parceiras, incluindo revendas de insumos e máquinas, compradores de grãos e concessionárias de máquinas, deve ficar entre 30 e 35 em um ano. A empresa também já tem parceiras com bancos de varejo e fundos de investimentos interessados em antecipar recursos para pagar estabelecimentos que queiram liquidar o token antes da entrega do produto físico. A monetização do serviço pela Agrotoken se dará pela cobrança de uma pequena taxa de uso, tanto de agricultores como das empresas participantes.

Nacaxe chama a atenção para a possibilidade de os tokens contribuírem com maior rastreabilidade da produção já que, utilizando tecnologias blockchain, será possível registrar os grãos incluindo dados do CAR (Cadastro Ambiental Rural) e outros relacionados à regularização da produção.

Na Argentina, a Agrotoken já conseguiu alcançar 200 produtores, 300 empresas parceiras e sair de 20 mil toneladas tokenizadas para 300 mil toneladas (soja, milho e trigo) desde março, mês do lançamento comercial da empresa. Mais de US$ 100 milhões em grãos foram tokenizados, sendo cerca de US$ 40 milhões já usados em transações. Lá, a Agrotoken conta com nove parceiros financeiros e obteve autorização do órgão regulador local para que investidores possam criar FIDCs de tokens.

Outro país na mira da startup são os Estados Unidos, grande produtor mundial de grãos. “Estamos estudando entrar no mercado americano no ano que vem”, disse Nacaxe.

Fonte: Estadao

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