Os contratos futuros do açúcar fecharam em baixa nesta terça-feira (25) nas bolsas internacionais, pressionados, segundo analistas ouvidos pela Reuters, pelo aumento de 59% na produção da commodity nas usinas da região Centro-Sul do Brasil na primeira quinzena de outubro, comparando ao mesmo período de 2021. Os números da moagem apontaram para a produção nos 15 primeiros dias deste mês, de 1,83 milhão de toneladas.
Ainda segundo a Reuters, “o aumento foi um pouco menor do que o esperado com uma pesquisa divulgada pela S&P Global Commodity Insights estimando que a produção de açúcar subiu para 1,95 milhão de toneladas”.
Em Nova York, na ICE Futures, a terça-feira foi de baixa em todos os lotes do açúcar bruto. O vencimento março/23 foi contratado a 18,11 centavos de dólar por libra-peso, desvalorização de 2 pontos no comparativo com a véspera. Já a tela maio/23 caiu, também, 2 pontos, negociada a 17,18 cts/lb. Os demais lotes recuaram entre 4 e 10 pontos.
Londres
Em Londres, o açúcar branco também fechou desvalorizado em todos os lotes da ICE Futures Europe. O vencimento dezembro/22 foi contratado a US$ 524,30 a tonelada, recuo de 1,90 dólar no comparativo com os preços da véspera. Já a tela março/23 desvalorizou 2,40 dólares, negociada a US$ 492,60 a tonelada. Os demais contratos caíram entre 1,90 e 5,10 dólares.
Mercado doméstico
No mercado interno a terça-feira foi de alta nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 128,60 contra R$ 127,83 de segunda-feira, desvalorização de 0,60% no comparativo.
Etanol hidratado
Já o etanol hidratado fechou desvalorizado, ontem, em 1,01%, com o biocombustível negociado a R$ 2.749,50 o m³, contra R$ 2.777,50 o m³ praticado na segunda-feira. No mês, o Indicador Diário Paulínia valorizou 4,29%.
Rogerio Mian
Fonte: Agência UDOP de Notícias
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