A Índia já está na segunda metade da safra sucroalcooleira de 2023/24, e a produção de açúcar não tem conseguido superar de forma expressiva os volumes da safra passada por causa da maior necessidade de produção de etanol.
Desde o início da safra atual, em outubro, até 15 de fevereiro, o volume de produção de açúcar está em 22,8 milhões de toneladas, apenas 2,8% a mais do que no mesmo período do ciclo passado, embora a quantidade de cana processada seja muito maior. Os dados são da Associação das Usinas de Açúcar Indianas (Isma, na sigla em inglês).
O motivo é o aumento da conversão de açúcar em etanol: no acumulado da safra, as usinas indianas converteram 2,6 milhões de toneladas do adoçante em biocombustível, 38% a mais do que um ano atrás.
A Índia vem acelerando seu programa de aumento da adição de etanol à gasolina com o objetivo de chegar a 20% de mistura até 2025. Atualmente, a mistura está em 10%. Além do direcionamento de açúcar para a produção de etanol, também há investimentos no país em etanol de segunda geração.
Caso não houvesse o programa de estímulo ao etanol, a produção de açúcar indiano estaria 5% maior nesta safra, ou com mais de 1 milhão de toneladas de diferença na comparação anual, superando as 25 milhões de toneladas.
Até o último dia 15 de fevereiro, 17 usinas já haviam encerrado o período de moagem da safra.
Fonte: Valor Econômico
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