Matéria-prima sucroenergética foi responsável por 15,4% da energia gerada no país, ficando abaixo da meta para 2030
Quase metade de toda a energia ofertada internamente no Brasil vem de fontes renováveis. Em 2022, a participação de origens sustentáveis na matriz energética chegou a 47,4%, resultando em um aumento de 2,7 pontos percentuais em comparação com o ano anterior.
Apesar do aumento geral, a cana-de-açúcar registrou uma queda anual de 5,5%, totalizando um volume energético de 46,7 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (Mtep) no período. Além da segunda retração consecutiva, este também é o segundo ano em que o montante de energia gerada pela cana fica abaixo de 50 Mtep.
A última vez em que o volume ficou abaixo desta média foi em 2017 – na sequência, a cana registrou três aumentos consecutivos.
Os dados foram compilados no Balanço Energético Nacional (BEN), realizado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), coordenada pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
O relatório aponta que, mesmo com a queda, a cana ainda é a principal fonte renovável dentro da matriz energética brasileira, com 15,4% de participação na oferta total. O resultado representa uma queda de 1 ponto percentual em comparação com a porcentagem do ano passado, de 16,4%.
Este é o mesmo resultado visto em 2012, repetindo uma das menores participações da última década. Além disso, o valor fica abaixo da meta de 16% estabelecida pelo governo para 2030 como parte dos compromissos do Acordo de Paris.
Na série histórica, iniciada em 2006, os resultados variaram entre 14,6% e 19,1%.
Confira no texto completo, exclusivo para assinantes NovaCana, mais informações sobre a matriz energética e gráficos que detalham:
– Oferta energética do etanol e do bagaço de cana
– Geração de energia por fontes renováveis e não-renováveis
– Matriz energética nacional por fonte
– Consumo de energia por fonte e por setores: transporte, indústria e energético
Fonte: NOVACANA
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