Os contratos futuros do açúcar fecharam a terça-feira (10) mistos nas bolsas internacionais, refletindo os bons números da safra brasileira na segunda quinzena de setembro. Os contratos de maior liquidez da ICE Futures de Nova York fecharam em baixa e em Londres, quase todos os lotes fecharam no vermelho.
O vencimento março/24 da ICE de NY caiu 13 pontos, contratado a 27,05 centavos de dólar por libra-peso. Já a tela maio/24 foi contratada a 25,81 cts/lb, desvalorização de 5 pontos. Os demais lotes fecharam em alta entre 4 e 15 pontos.
Segundo a Reuters, “as usinas brasileiras produziram 3,36 milhões de toneladas de açúcar na segunda quinzena de setembro, quase o dobro da quantidade vista nesta mesma época do ano passado e acima das expectativas dos analistas”.
Mesmo com estes números no maior produtor mundial da commodity, as cotações do açúcar ainda estão sustentadas “por preocupações com o abastecimento da Índia e da Tailândia, à medida que reina o clima adverso”, disseram os analistas à Agência Internacional de Notícias.
Londres
Em Londres, na ICE Futures Europe, a terça-feira foi de baixa em quase todos os lotes do açúcar branco, com exceção, apenas, na tela março/24, que fechou em alta de 70 cents de dólar, contratada a US$ 718,80 a tonelada. O vencimento dezembro/23 foi contratado ontem a US$ 719,70 a tonelada, desvalorização de 1,40 dólar no comparativo com a véspera. Os demais contratos caíram entre 30 cents e 2,30 dólares.
Mercado doméstico
No mercado interno a terça-feira foi de baixa nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 156,87, contra R$ 156,92 de segunda-feira, pequena queda de 0,03% no comparativo entre os dias. Esta foi a terceira baixa seguida do indicador do cristal.
Etanol hidratado
Já o etanol hidratado fechou em alta nesta terça-feira pelo Indicador Diário Paulínia. Ontem, o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.294,50 o m³ contra R$ 2.290,00 o m³ praticado no dia anterior, valorização de 0,20% no comparativo.
Rogerio Mian
Fonte: Agência UDOP de Notícias
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