O primeiro contrato, no valor de R$ 5,9 bilhões, será destinado a investimentos em infraestrutura sustentável. Enquanto o segundo, de R$ 2,4 bilhões, será direcionado para projetos de combate às mudanças climáticas
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) formalizou, nesta quarta-feira (6 de dezembro de 2023), a assinatura de dois contratos de captação de recursos junto ao NDB (New Development Bank) – o Banco dos Brics, totalizando R$ 8,33 bilhões. O primeiro contrato, no valor de R$ 5,9 bilhões, será destinado a investimentos em infraestrutura sustentável. Enquanto o segundo, de R$ 2,4 bilhões, será direcionado para projetos de combate às mudanças climáticas.
A cerimônia de assinatura contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), além dos presidentes do BNDES, Aloizio Mercadante, e do NDB, Dilma Rousseff, e ocorreu no Rio de Janeiro.
Em seu discurso, o presidente Lula ressaltou a responsabilidade do governo em encontrar recursos para impulsionar o crescimento do país. Ele destacou que a busca por meios financeiros é essencial para promover o desenvolvimento econômico. Por sua vez, Dilma Rousseff, presidente do NDB, defendeu que o progresso de uma nação deve ser baseado em princípios de sustentabilidade e inclusão.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, enfatizou o papel crucial do banco estatal como um “vetor importante” para a captação de recursos voltados ao desenvolvimento sustentável.
A parcela destinada a investimentos em infraestrutura sustentável poderá ser empregada pelo BNDES no financiamento de projetos nos setores público e privado, abrangendo áreas como energia renovável, transporte, logística e saneamento, entre outros. O contrato estabelece que até 30% desses recursos serão direcionados para o financiamento de debêntures nos setores especificados, com um prazo de 24 anos.
Já a captação para projetos de combate às mudanças climáticas será destinada a áreas como mobilidade urbana sustentável, resíduos sólidos, energias renováveis, equipamentos eficientes, cidades sustentáveis e florestas nativas, com um prazo para utilização do recurso de 11 anos e 6 meses.
Fonte: Portal do Agronegócio
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