O setor do agronegócio teve destaque especial no ano de 2023. Agroindústria, capacitação, manejo integrado, sustentabilidade, exportação, acordos internacionais e tecnologia pautaram a escalada do agro nacional no cenário mundial.
É necessário destacar que a agricultura e a pecuária alcançaram êxito ao longo desses 12 meses, com um cenário favorável e a pecuária, apesar dos eventos macroeconômicos e regionais que apresentaram entraves ao setor, a exemplo das taxas de juro globais elevadas, da redução da demanda de exportação de alguns produtos, dos conflitos entre países, das mudanças climáticas, que impactaram a safra de 2024.
2023 começou com preocupações advindas da confirmação de casos de gripe aviária na Argentina e no Uruguai, mas que não chegaram ao Brasil, que adotou medidas para combater a doença aqui no país.
O segundo mês do ano registrou elevação mundial nos preços dos insumos agrícolas, mas que, na contramão do panorama global, foi benéfico para o Brasil, que apresentou uma produção recorde no primeiro semestre, em função das condições climáticas favoráveis. Esse aspecto foi fundamental para o controle da inflação.
Outro fator a ser ressaltado é a ampliação da oferta de crédito privado para operações agrícolas, devido à crescente necessidade de capital para custeio e investimento.
Segundo o levantamento do Instituto Mato-Grossense de Economia (Imea), com a aprovação, na Câmara dos Deputados, da proposta de Reforma Tributária também em julho, baseada na PEC 45/2019, o setor foi beneficiado com alíquotas zero para itens da cesta básica, além da isenção de IBS e CBS para produtores com receita anual abaixo de R$ 3,6 milhões.
Mas neste ano dois pontos devem ser sinalizados como fundamentais. O primeiro é que o Brasil se tornou líder mundial em exportação de soja, carne bovina, açúcar, carne de frango, café, celulose e suco de laranja.
O segundo é a participação na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023, a COP28, que aconteceu entre 30 de novembro e 12 de dezembro em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. O encontro, que reuniu 197 países e mais de 200 líderes internacionais, aprovou, em seu texto final, um apoio explícito à transição energética dos combustíveis fósseis para fontes de energia mais limpas.
Fonte: BNews Agro
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