Praga se destaca entre os desafios do cultivo de algodão, exigindo atenção especial e estratégias avançadas
A safra de algodão de 2024 foi marcada por um crescimento alarmante na população do bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis), especialmente no Estado do Mato Grosso. De acordo com dados da Fundação MT, a infestação deste inseto foi quatro vezes maior em comparação à safra 2022/2023.
Para a próxima safra, o bicudo-do-algodoeiro continua a ser uma preocupação significativa, não apenas devido ao aumento da sua incidência, mas também pelos graves prejuízos que pode causar. Em situações extremas, a praga pode destruir até 90% de uma área cultivada, classificando-se como uma das mais destrutivas para o algodoeiro.
Uma solução promissora para lidar com a infestação é a utilização de tecnologias avançadas de monitoramento. Plataformas como a Arc™ farm intelligence oferecem previsões detalhadas sobre o comportamento do bicudo, permitindo que o manejo seja realizado nos momentos e locais mais eficazes, reduzindo os danos com precisão.
Entre as diversas pragas que afetam o algodão, o bicudo é particularmente notável por sua alta capacidade reprodutiva. Um único casal pode gerar milhões de descendentes durante uma safra, com um ciclo de desenvolvimento médio de apenas 20 dias entre a fase de ovo e a fase adulta.
O controle eficaz dessa praga requer uma combinação de ferramentas e técnicas de manejo apropriadas. Antecipar o aumento da população do bicudo é crucial para que os produtores possam implementar medidas preventivas, evitando a proliferação descontrolada e minimizando os danos.
O monitoramento contínuo e o manejo direcionado são estratégias indispensáveis para mitigar os impactos do bicudo-do-algodoeiro, que continua a representar um risco significativo para a produção de algodão, particularmente em regiões como Mato Grosso e Bahia.
Fonte: Portal do Agronegócio
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