O clima seco no Brasil, maior produtor mundial de açúcar, continua exercendo forte pressão sobre os preços da commodity em todo o mundo. Ontem (25), o açúcar bruto, listado na ICE Futures de Nova York, bateu a máxima de 7 meses.
“A expectativa de que o Brasil, maior produtor de açúcar, entrará em um dos mais longos períodos de entressafra em décadas, devido a uma seca histórica e a incêndios generalizados em terras agrícolas, quebrou a estratégia de meses dos especuladores vendidos”, destacaram analistas ouvidos pela Reuters.
O lote outubro/24, que expira nos próximos dias, foi contratado ontem na ICE de NY a 23,42 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 30 pontos, ou 1,3%, no comparativo com os preços da véspera. Já a tela março/25 subiu 29 pontos, contratada a 23,41 cts/lb. Os demais lotes valorizaram entre 3 e 18 pontos.
Londres
Na ICE Futures Europe, de Londres, a quarta-feira também viu o açúcar branco pontuar em todos os vencimentos. O lote dezembro/24 foi contratado ontem a US$ 597,10 a tonelada, valorização de 1,70 dólar no comparativo com a véspera. Já a tela março/25 subiu 3,50 dólares, contratada a US$ 601,50 a tonelada. Os demais contratos subiram entre 2,80 e 3,40 dólares.
Mercado doméstico
No mercado interno a quarta-feira foi de alta, também, nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 144,46 contra R$ 143,56 de terça-feira, valorização de 0,63% no comparativo.
Etanol hidratado
Após sete dias seguidos em alta as cotações do etanol hidratado voltaram a fechar desvalorizadas pelo Indicador Diário Paulínia ontem. O biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.616,50 o m³, contra R$ 2.624,50 o m³ praticado no dia anterior, desvalorização de 0,30% no comparativo.
Por:Rogerio Mian Fonte: Agência UDOP de Notícias
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