Falta de mão de obra, problemas trabalhistas, necessidade de aproveitar as janelas de plantio e maior eficiência das máquinas, impulsionam a venda de plantadoras automatizadas de cana
Dados de uma pesquisa divulgada pelo Centro de Cana do Instituto Agronômico (IAC) revelam que as plantadoras automatizadas responderam por 65,9% de todo o plantio em áreas comerciais no Brasil em 2023. No ano anterior, esse número foi relativamente menor: 57,2%.
No Centro-Sul, o estado que mais aposta na tecnologia é Goiás, com mais de 80% do plantio sendo feito por máquinas. Em seguida, aparecem Mato Grosso do Sul (78,1%) e Minas Gerais (75,8%). Maior produtor nacional, São Paulo ocupa apenas a quinta posição nesse ranking, com 61,3% de áreas comerciais plantadas mecanicamente.
A expectativa é que a próxima pesquisa apresente dados ainda mais robustos sobre o uso de plantadoras automatizadas de cana, impulsionado pela falta de mão de obra, problemas trabalhistas, necessidade de aproveitar as janelas de plantio (cada vez mais curtas) e maior eficiência das máquinas.
Com sede e fábrica no Brasil e presença em mais de 40 países ao redor do globo, a TT investe em tecnologias que comprovam que a máquina pode ser uma aliada na implantação de um novo canavial. “Nos últimos anos, vimos um avanço na tecnologia das plantadoras. Hoje, elas já saem de fábrica com alta tecnologia embarcada, com piloto automático e softwares de ponta que geram mais de 70 informações simultaneamente para os operadores e gestores. A qualidade da operação também é superior à entregue pelo plantio manual, sem falar que os custos são significativamente menores”, salienta Merquisson Sanches, gerente de operações da empresa.
Na visão do executivo, o primeiro passo para a obtenção de um plantio de qualidade é entender a diferença entre cana comercial e “cana semente”. Segundo ele, tudo começa pela colheita da muda, operação que mais danifica as gemas da cana. “É preciso ter cuidado nessa hora, adaptar o equipamento, colher com baixa velocidade e trocar com mais frequência os elementos cortantes das máquinas.”
Já na operação em si, é importante que as equipes estejam bem capacitadas e que a plantadora conte com alta tecnologia embarcada. “Nosso carro-chefe é a TT 8022 BR, uma plantadora automatizada de cana picada que executa seis tarefas em uma única passagem. Alto rendimento com excelente distribuição, baixo consumo de mudas e um exclusivo sistema autonivelante da caçamba para áreas inclinadas estão entre suas principais vantagens”, detalha Sanches. A TT conta ainda com um portfólio amplo de adubadores em profundidade para dar ainda mais qualidade ao plantio da cultura.
Para o futuro, a TT planeja lançar um monitor de cultivo para mensurar a cana-de-açúcar durante o plantio e um novo conceito para tratamento de falhas, do diagnóstico, passando pela geração de rotas tratáveis até a operacionalização do processo de forma mais efetiva.
Um novo conjunto com eixos direcionais para áreas declivosas é outra solução que deve chegar em breve ao mercado nacional. Tecnologia que será bastante útil para os produtores e usinas nordestinos, que por conta da topografia bastante acidentada de seus canaviais ainda não conseguiram mecanizar totalmente a operação.
Na região Nordeste, Maranhão, Paraíba e Rio Grande do Norte são os estados que possuem as maiores taxas de mecanização do plantio: 36,7%. Alagoas e Pernambuco aparecem com porcentagens bem menores: 11,5% e 7,6%, respectivamente. Mas essa relação deve mudar, pois a TT está chegando forte na região.
Fonte: CanaOnline
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