Baixa densidade populacional dificulta viabilização de projetos de internet nas áreas rurais
A expansão da conectividade no campo exige a combinação de políticas públicas de incentivo e modelos de negócios diferentes dos desenvolvidos nas cidades, disseram especialistas, nesta quinta-feira (27), no primeiro dia do Fórum do GAF, dentro do GAFFFF, na capital paulista.
Segundo Alexandre Dal Forno, diretor da TIM, o que vem viabilizando certo avanço da conectividade nas áreas rurais é um modelo de negócios que dribla a falta de densidade populacional, fator-chave do ponto de vista financeiro para as operadoras de telecomunicações.
Segundo ele, o volume de pessoas nas áreas urbanas paga a conta, mas no campo é diferente. Sendo assim, disse o executivo, o que vem sendo desenvolvido são negócios com grandes grupos do agro, que viabilizam a implantação da infraestrutura de telecom nas áreas rurais, iniciativa que na pratica também acaba beneficiando o entorno populacional, devido ao alcance do sinal.
De acordo com Dal Forno, levantamentos da TIM mostram que fazendas conectadas reduziram consumo de combustível e elevaram a produtividade, por meio de melhorias de processos, na comparação com resultados de safras anteriores, que não contaram com entregas proporcionadas pela internet.
Na esfera governamental, Vinícius Guimarães, diretor da Anatel, acentuou que políticas públicas são mandatórias para ampliar o alcance da internet no campo, sobretudo nas questões relacionadas à segurança jurídica para garantia dos negócios e financiamento para os projetos.
Fonte: Uagro – Universo Agro
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