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Além do agro: como as tarifas dos EUA expõem a fragilidade e a dependência do Brasil

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
7 agosto, 2025
em Internacional, Mundo Agro
Tempo de leitura: 9 minutos
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Home Mercado Internacional

Café, açúcar, carne bovina, frutas, mel, pescado, couro, e a lista é ainda muito maior dos produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos que sentem os impactos das tarifas de 50% impostas pelo governo norte-americano que entram em vigor nesta quarta-feira, 6 de agosto de 2025. E isso considerando apenas o setor do agronegócio.

Antônio Cabrera, ex-Ministro da Agricultura, em entrevista ao Notícias Agrícolas afirma que o movimento norte-americano de tarifar produtos brasileiros já era, infelizmente, algo previsível.

“O Brasil não estava no radar dos Estados Unidos, estávamos com apenas 10% de tarifa, mas o presidente Lula tem insistido em declarações erradas, uma delas é a questão do dólar. Essa não é uma briga do Brasil, é uma discussão entre a China e os Estados Unidos, o Brasil se meteu neste ringue, dizendo que ia buscar uma moeda alternativa e isso foi um desastre, uma fala infantil para um presidente da República. Parece que o presidente está em uma conversa de bar, de várzea, e não discute a mensagem. Fica discutindo o mensageiro, inclusive ofendendo o presidente americano”, analisa Cabrera.

O ex-ministro lembra ainda que os Estados Unidos são os maiores importadores de produtos do mundo, e não a China. “A China é o maior importador agrícola, os EUA são nosso maior mercado de produtos manufaturados. Então, estamos brigando com o nosso maior mercado, então o resultado dessa fala é resultado de falas inconsequentes do presidente da República”.

Todavia, embora as análises setorias sejam importantes e muito necessárias para o momento, há de se considerar que um dos pontos de maior preocupação neste cenário é a possibilidade de que os impactos se alastrem por toda a economia nacional.

“Vejo como muito prematuro fazer uma análise neste momento, porque a situação das tarifas pode mudar muito rapidamente
O impacto inicial sempre será alto e até “precificado” com certo exagero.O grave problema não é o setorial específico, mas o potencial de alastramento para o resto da economia”, explica o diretor da LucrodoAgro, Eduardo Lima Porto. “Enquanto tarifas de importação podem ser revogadas por decreto, uma sanção ampla sobre uma instituição financeira de porte sistêmico, como o Banco do Brasil, pode gerar consequências de ordem cambial, bancária, fiscal e principalmente social que não se reverte com facilidade, nem no curto prazo”.

Porto reafirma que “diplomacia econômica não é fraqueza, é inteligência absoluta. Não se trata de subserviência, mas de reconhecer que o Brasil historicamente carece — e ainda carece — de resiliência estratégica suficiente para sustentar uma ruptura, mesmo em cenários regionais com países menores. Diplomacia e a prudência não são sinal de covardia, mas de responsabilidade com 220 milhões de brasileiros”.

Afinal, embora o governo federal já tenha realizado quase 30 reuniões para tratar da pauta e tendo prometido um plano de contingência – que tal qual o arcabouço fiscal do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, parecia nunca chegar, apesar da urgência, e quando chegou não surpreendeu a ninguém quando pouco impacto teve na economia nacional – a discussão e as ações têm de ser mais profundas e extensas do que estas. É preciso reconhecer a dependência que o Brasil tem dos Estados Unidos e a pouca força que tem para colocá-la em risco com vem fazendo.

“O Brasil até como um país emergente, com uma economia dependente de infraestrutura internacional, tendo o dólar como moeda de comércio exterior, dependente de tecnologia estrangeira para rodar seus sistemas bancários, de fertilizantes e combustíveis para alimentar seu agronegócio e sua matriz energética, não possui lastro estratégico para sustentar uma ruptura com os centros financeiros dominados pelos Estados Unidos”, afirma Luiz Henrique Lobo, especialista em gerenciamento de riscos em um recente artigo publicado. “A retórica da soberania nesses casos se torne vazia quando confrontada com a realidade operacional”.

Embora a primeira – e inevitável – análise, quando se trata do agronegócio brasileiro se dê sobre a perda de competitividade dos produtos no mercado norte-americano e as alternativas que inúmeros setores terão de buscar para compensar a perda dos EUA da carteira de clientes do Brasil, a extensão dos danos é muito maior. Por carregar um peso político bastante grande, como explica Lobo, o ataque ao sistema bancário nacional pode ser um dos primeiros impactados mais graves a serem sentidos, embora pouco comentados. Efetivada, a medida poderia impactar o comércio internacional dos produtos agropecuários brasileiros não só com os Estados Unidos, mas com o mundo todo. 

“Ao determinar que bancos brasileiros ignoram sanções impostas sob a Lei Magnitsky, como por hipótese uma sanção contra uma autoridade pública, os Estados Unidos ativariam sua “lista negra secundária” para instituições financeiras que colaboram, mesmo que indiretamente com agentes sancionados. Nesse contexto se um banco local por exemplo continuasse processando pagamentos vinculados à autoridade sancionada, ou se o Banco Central deixasse de fiscalizar e aplicar filtros mínimos de bloqueio, os bancos americanos encerrariam em questão de dias todas as relações de “correspondent banking” com essas instituições brasileiras. Isso significa que tais bancos deixariam de processar transações em dólar, o que por si só já comprometeria todo o financiamento ao comércio exterior, ficariam impedidos de acessar plataformas de compensação e, mais grave, contaminariam os demais bancos nacionais com os quais se relacionam”. 

E é mais do que sabido que as declarações do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva sobre o Brasil não ter mais que ficar subordinado ao dólar deixou a Casa Branca de Trump em alerta redobrado. 

“Em menos de 72 horas o sistema bancário brasileiro pode ser expurgado do circuito financeiro internacional, sem sequer haver um embargo formal ao país”, afirma o especialista, lembrando que países como Rússia, Irã e Venezuela já passaram por situações semelhantes.

O artigo de Luiz Henrique Lobo elenca ainda uma série de eixos que podem trazer impactos em cadeia para a economia do Brasil e, obrigatoriamente, com o agronegócio sentindo direto no coração. Na lista de Lobo constam:

– dependência tecnológica do Brasil;
– risco de bloqueio das resevrar internacionais brasileiras;
– impacto direto no câmbio e na confiança;
– desconexão do sistema Swift;
– transformação dos produtos brasileiros em “commodities tóxicas”;

Sobre esta última, o especialista é taxativo. “Aqui a estratégia é sofisticada e indireta de punição, que opera por meio de listas de contaminação comercial. Não é necessário que os Estados Unidos sancionem diretamente todos os produtos brasileiros, mas basta que sancionem empresas estrangeiras que comprem esses produtos, para que o efeito seja o mesmo: o mercado internacional para de comprar do Brasil por medo de represálias”.

E a lista continua:

– risco reputacional e regulatório;
– veto das seguradoras internacionais; 
– uptura da malha de abastecimento essencial de bens e serviços que sustentam o cotidiano da população; 

“O Brasil importa 85% dos fertilizantes utilizados em sua produção, sobretudo potássio, fósforo e nitrogênio, insumos indispensáveis para manter a produtividade da lavoura. Sem fertilizantes as safras despencariam em até 60%, comprometendo tanto o abastecimento interno quanto as exportações. Os preços dos alimentos básicos como arroz, feijão, leite, carne disparariam, atingindo em cheio a população mais pobre, provocando uma inflação de alimentos de dois dígitos, fome estrutural em bolsões urbanos e rurais e desorganização de cadeias produtivas inteiras”, explica.

E a lista da extensão dos danos é ainda maior. O importante agora é entender em que contexto está o produtor rural brasileiro em mais um momento marcado por turbulência política, desalinho entre os poderes, economia fragilizada, crédito escasso, juros altos – com a Selic ainda na casa dos 15% – e novas safras para serem iniciadas em pouco tempo – fora mais sanções possíveis no horizonte. O momento atual se desenha e se agrava rapidamente em um momento já desafiador para o agricultor brasileiro. 

E COMO FICAM OS PRODUTORES RURAIS?

“Em primeiro lugar, estamos com um problema sério na questão da renda agrícola. Os custos de produção aumentaram bastante, os preços não se mexeram apesar das crises mundiais”, afirma o produtor rural de Mato Grosso, Ricardo Arioli, que atua nas culturas da soja, do milho, além da pecuária. 

Os valores da soja, por exemplo, tem subido cerca de R$ 1,00 por mês e “isso paga o custo de produção, mas dá uma renda abaixo de 5%, talvez menos, depende da produtividade de cada lavoura, e agregando os investimentos fica ainda mais apertado. E aquele conforto que pensávamos que teríamos não existe mais. Este é um grande problema que temos enfrentado. E no milho as coisas não são diferentes. Estamos em um mundo de incertezas”.

Arioli elenca como outros pontos de problema e preocupação o crédito caro e escasso, além dos juros agrícolas elevados. “Não é nada promissor, estamos vivendo um momento único no Brasil em termos de juros. Esperávamos que os juros ficassem mais baratos ao longo dos anos, mas isso não aconteceu. Na verdade, subiram. Então, o crédito está bastante restrito diante das recuperações judiciais, inadimplência, e estão oferecendo crédito com juros de 14%, 15% e não dá. E ainda há a questão das garantias, cada vez maiores sendo exigidas”. 

O produtor alerta ainda sobre o que está por vir. Os Estados Unidos já informaram que poderão aplicar mais sanções a países que estiverem negociando com a Rússia, de onde vem 30% dos fertilizantes utilizados pelo país. E como explicou, na última semana em entrevista ao Notícias Agrícolas o analista de fertilizantes da Agrinvest Commodities, Jeferson Souza, é impossível, em tão pouco tempo, o Brasil substituir a origem produtora de um terço dos adubos que importa. 

“E como lembramos, quando começou a guerra na Ucrânia, tivemos até a visita de um presidente de direita, na Rússia, pedindo que o mercado não fosse fechado ao Brasil sabendo da importância desse fertilizante para o nosso agronegócio. Então, essa pitada política é indecifrável por enquanto”, afirma o produtor. 

Para o pecuarista Carlito Guimarães, trata-se de “algo simples de se resolver”, porém, é preciso esforço e força de vontade. “Isso é muito ruim para o nosso pecuarista, mas é fácil de resolver. Está na mão do nosso Congresso Nacional, só eles para conseguirem resolver isso de uma maneira fácil”, diz. “Porque se depender do STF ou do Governo Federal, eles querem que o Brasil vá a bancarrota. Isso é minha visão como pecuarista, como criador de boi. Se o Congresso não tomar uma atitude logo será muito ruim pra nós, muito ruim para o Brasil”. 

O setor da carne bovina já lida com tarifas impostas pelos Estados Unidos e com as taxas que entram em vigor nesta quarta-feira terá de lidar com uma alíquota de quase 80%, como já vem sendo discutido desde que foram anunciadas por Donald Trump no último 9 de julho. 

Desta forma, Guimarães afirma que continua sendo otimista para o mercado pecuário, porém, agora no médio e longo prazo. No curto, já não é mais possível. “O mundo não tem carne não, não é só o Brasil que está com essa carência. O mundo inteiro está com pouca carne, quem tem um pouco sobrando ainda somos nós”. 

O pecuarista lembra ainda que o Brasil tem feito sua parte e “concorrendo com um mundo muito mais rico e evoluído do que nós, e estamos vencendo essa guerra. Mas, com este governo que temos hoje, com o STF dando tudo a estes partidos, temos que continuar lutando. Um homem só no STF manda mais do que 513 deputados e 81 senadores, então temos que tomar uma providência urgente”.  

Por: Carla Mendes – Instagram @jornalistacarlamendes | Fonte: Notícias Agrícolas

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