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Brasil pode liderar descarbonização do transporte aquaviário com biocombustíveis, diz estudo

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
5 setembro, 2025
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Nota técnica da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) avalia cenários para transição energética no setor

Porto de Santos / Crédito: Ministério do Planejamento/Flickr/Divulgação

O Brasil tem potencial de liderar a descarbonização do transporte aquaviário com biocombustíveis, um diferencial competitivo do país. É o que diz uma nota técnica da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em que foram analisados cenários para a transição energética do setor.

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O transporte aquaviário é responsável por 90% do comércio mundial e 3% das emissões de gases de efeito-estufa. Embarcações movidas a combustíveis alternativos correspondem a apenas 2% da frota atual, mas já chegam a 27,1% de encomendas de novos navios.

De acordo com o estudo da EPE, o biodiesel pode cumprir um papel importante na descarbonização do transporte aquaviário, especialmente pela vantagem de ser um combustível drop-in, ou seja, compatível com motores existentes.

De acordo com o estudo, as emissões no transporte marinho no Brasil podem ser reduzidas em 81% até 2050 no cenário em que biocombustíveis são priorizados. As emissões podem diminuir ainda mais e ficarem negativas caso sejam adotadas práticas e tecnologias agrícolas sustentáveis.

O biodiesel é produzido por transesterificação a partir de óleos vegetais, gorduras animais ou óleos de cozinha usados. Embora o CO₂ seja emitido durante a combustão, isso é compensado pelo fato de a biomassa absorver CO₂ da atmosfera, indicando seu potencial de neutralidade em carbono.

“A ANP já autorizou a comercialização do B24 pela Petrobras, que já está em operação, demonstrando a viabilidade técnica e regulatória do uso de misturas com até 24% de biodiesel em embarcações. Além de poder suprir a demanda interna, essa expertise coloca o país em posição competitiva no mercado internacional, diante da crescente demanda global por soluções sustentáveis para o setor marítimo”, escrevem os autores da nota técnica, Angela Costa, Marcelo Cavalcanti, Patrícia Stelling e Vitor Silva.

A nota técnica também cita as oportunidades para descarbonização no curto e médio prazos com Gás Natural Liquefeito (GNL), combustível alternativo mais utilizado no transporte marítimo atualmente.

Em comparação com combustíveis convencionais, o GNL reduz as emissões de CO₂ de 20% a 30%, cifra que chega a 90% para óxido de enxofre. Também há ganhos significativos na redução da poluição por óxido de nitrogênio e material particulado.

“No entanto, é importante considerar a necessidade de controle para evitar vazamentos de metano na cadeia logística, já que esse gás possui um potencial de aquecimento global muito superior ao do CO₂. Assim, o uso do GNL como uma alternativa de transição requer rigoroso controle de emissões fugitivas para garantir benefícios climáticos reais”, escrevem os autores do estudo.

Outros combustíveis alternativos para o transporte marítimo citados pelo estudo são o gás liquefeito de petróleo (GLP), o metanol, o hidrogênio e a amônia.
“A gente não tem bala de prata. Não será só um combustível que resolverá o problema da descarbonização do transporte aquaviário. Os diversos combustíveis têm sua parcela de contribuição”, diz Patrícia Stelling em entrevista ao JOTA.

Vitor Silva ressalta que o Brasil tem feito o trabalho de chamar atenção para o debate. “É importante ressaltar o papel que a delegação brasileira tem feito junto à Organização Marítima Internacional em defesa do potencial dos biocombustíveis e também da precificação dessas emissões”, afirma.

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), por meio da Resolução nº 10, de 26 de agosto de 2024, instituiu o Grupo de Trabalho para subsidiar a proposição de medidas e diretrizes para o mercado nacional de combustíveis aquaviários, combustíveis de aviação e GLP.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), o GT tem previsão de conclusão dos trabalhos até o final de outubro de 2025, e o seu relatório final deverá ser submetido ao CNPE. Uma das propostas em desenvolvimento é a criação de uma política nacional voltada ao combustível sustentável de navegação.

Por: Dani Avelar | Fonte: JOTA

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