Faltam
00 Dias
|
00 Horas
|
00 Minutos
|
00 Segundos
para o
21º Prêmio Visão Agro Brasil
Site com Barra Superior
Inscrições abertas para Case de Sucesso do  22º Prêmio Visão Agro Brasil. Faça já sua inscrição
quarta-feira, setembro 17, 2025
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
  • NOTÍCIAS
  • DESTAQUES
  • NOSSOS EVENTOS
  • QUEM SOMOS
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
  • NOTÍCIAS
  • DESTAQUES
  • NOSSOS EVENTOS
  • QUEM SOMOS
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
Nenhum resultado
Ver todos os resultados

Estudos apontam caminho para descarbonizar a Petrobras

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
17 setembro, 2025
em Leia mais
Tempo de leitura: 6 minutos
A A
0
Home Leia mais
Compartilhe no WhatsappShare on TwitterCompartilhe no Linkedin
Petrobras (PETR4). Foto: iStock.

Dois estudos lançados nesta terça-feira, 16, defendem que a Petrobras tem condições de mudar o rumo atual, focado em combustíveis fósseis, e liderar a transição energética no Brasil.

Produzidos por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Observatório do Clima, os documentos propõem um mapa para que a maior empresa do país deixe de depender do petróleo e se consolide como referência em energia limpa.

Segundo os pesquisadores, a análise ocorre em um momento em que o Brasil expande a produção de óleo e gás e vê o petróleo ultrapassar a soja como principal produto de exportação, representando 13% das vendas ao exterior.

O cenário aumenta o risco de o país ser atingido pela chamada “bolha de carbono”, com ativos encalhados caso a demanda global por combustíveis fósseis caia abruptamente a partir da próxima década.

O documento “Questões-Chave e Alternativas para a Descarbonização do Portfólio de Investimentos da Petrobras”, é assinado pelos economistas Carlos Eduardo Young e Helder Queiroz, da UFRJ. Ele é a base para a produção do segundo estudo, “A Petrobras de que Precisamos”, produzido por 30 organizações do grupo de trabalho em energia do Observatório do Clima.

Ambos defendem que a Petrobras diversifique seu portfólio e alinhe seus investimentos às metas do Acordo de Paris e do Plano Clima, que preveem neutralidade de emissões de gases do efeito estufa até 2050.

Segundo os números apresentados nas pesquisas, dos US$ 111 bilhões previstos no plano de negócios 2025-2029 da estatal, apenas US$ 9,1 bilhões estão destinados a energias de baixo carbono. A Petrobras disse, em nota, que o investimento em energia de baixo carbono é maior do que o relatado: US$ 16,3 bilhões.

Para os economistas da UFRJ, a dependência da receita do petróleo expõe o Brasil a choques econômicos devido à volatilidade e ao caráter finito do recurso. “A Petrobras, e o setor de petróleo e gás natural como um todo, não podem ser considerados como meros instrumentos de solução para o problema macroeconômico que abarca a questão fiscal no país”, diz Young.

Queiroz complementa: “Apesar dos recursos financeiros arrecadados com royalties, impostos e demais participações governamentais, é importante recordar o risco associado à dependência das administrações públicas (federal, estaduais e municipais), já que a atividade petrolífera é caracterizada pela extração de recursos esgotáveis e cujos preços são extremamente voláteis”.

Caminhos propostos

O estudo conduzido pelo Observatório do clima sugere um conjunto de medidas para que a empresa passe por um processo de transformação. Isso inclui:

Ampliar investimentos em pesquisa de biocombustíveis e hidrogênio de baixo carbono
Retomar a atuação em distribuição e em terminais de recarga para o consumidor final
Priorizar energias de baixo carbono, como hidrogênio verde, biocombustíveis de segunda e terceira geração, e combustível sustentável de aviação (SAF)
Alinhar o plano de negócios aos objetivos mais ambiciosos do Acordo de Paris, da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Brasil e da Estratégia Nacional de Mitigação (Plano Clima)
Realocar recursos de refinarias para a ampliação de novos combustíveis
Os pesquisadores do Observatório do Clima propõem o congelamento da expansão da extração de combustíveis fósseis em novas fronteiras, como a Foz do Amazonas. E orientam pela concentração da produção em áreas já em produção, como o pré-sal.

“A Petrobras é uma empresa muito importante para o país, mas necessita internalizar a crise climática com muito mais vigor do que fez até agora”, diz a coordenadora de políticas públicas do Observatório do Clima, Suely Araújo. “Seu plano de negócios pode e deve ser ousado na perspectiva da diversificação de atividades, com destaque para investimentos em energias de baixo carbono e na transição energética”.

Futuro além do petróleo

Para Young, o Brasil continuará precisando de petróleo por algum tempo, mas o caminho não deve ser a expansão da commodity como líder das exportações.

“A Petrobras que eu quero é uma Petrobras pública, que atinja os objetivos do desenvolvimento nacional, que mantenha, sim, uma atividade importante, mas sem uma expansão que tenha o objetivo de exportar e gerar caixa”, defende.

O economista ainda complementa: “É preciso aumentar o investimento em transição energética e também em mitigação. Uma Petrobras mais ativa no combate ao desmatamento e também na adaptação climática”.

Posicionamento da Petrobras

A reportagem da Agência Brasil entrou em contato com a Petrobras, para que a empresa se posicionasse sobre os dois estudos.

Em nota, a petrolífera informa ter elevado os investimentos em transição energética, com destinação de US$ 16,3 bilhões para projetos de baixo carbono no plano 2025 a 2029, representando um crescimento de 42% em relação ao plano anterior.

“A companhia investe fortemente em tecnologias inovadoras, com potencial de impacto no curto, médio e longo prazo. Estão previstos investimentos totais de US$ 1 bilhão em P&DI (pesquisa, desenvolvimento e inovação) em baixo carbono no quinquênio, partindo de 15% do total de P&DI em 2025 e chegando a 30% do total em 2029”, diz a nota.

A Petrobras cita ainda recursos estimados em US$ 5,7 bilhões para as energias de baixo carbono (eólica e solar fotovoltaica, hidrogênio e captura, utilização e armazenamento de Carbono), e investimento em bioprodutos (US$ 4,3 bilhões), etanol (US$ 2,2 bilhões), biorrefino (US$ 1,5 bilhão), biodiesel e biometano (US$ 0,6 bilhão).

Ainda segundo o documento, para fazer frente aos compromissos e desafios, a Petrobras tem capex de US$ 5,3 bilhões no horizonte de 2025-2029 para descarbonização das suas operações. Parte desse orçamento (US$ 1,3 bilhão) envolve um fundo de descarbonização dedicado a alavancar a implementação de oportunidades de descarbonização nos negócios.

“O fundo compõe a estratégia do programa carbono neutro, que é iniciativa transversal envolvendo todas as áreas de negócio da companhia. O objetivo é identificar oportunidades de mitigação de GEE [Gases do Efeito Estufa], em suas diferentes frentes de atuação, utilizando a metodologia da Curva de Custo Marginal de Abatimento (MACC) para mapear as oportunidades de maior custo-efetividade”, afirma a estatal.

Por: Rafael Cardoso | Fonte: Agência Brasil

Clique AQUI, entre no canal do WhatsApp da Visão Agro e receba notícias em tempo real.

SendTweetCompartilhar
Artigo anteiror

Há boa vontade de Motta com pacote contra fraudes em combustíveis, diz Arnaldo Jardim

Próximo post

Painel reúne CEOs para debater liderança e gestão no Vision Tech Indústria do Amanhã

Redação Visão Agro

Redação Visão Agro

Notícias Relacionadas

Há boa vontade de Motta com pacote contra fraudes em combustíveis, diz Arnaldo Jardim

Há boa vontade de Motta com pacote contra fraudes em combustíveis, diz Arnaldo Jardim

17 setembro, 2025
NetZero fará biochar a partir da palha e do bagaço da cana

NetZero fará biochar a partir da palha e do bagaço da cana

17 setembro, 2025
Pesquisadores testam variedades de cana-de-açúcar para melhorar a produção no Acre

O papel da cana-de-açúcar para uma economia de baixo carbono

17 setembro, 2025
Pentagro’s Day leva cases reais da Indústria 4.0 para o Vision Tech, confira a programação

Pentagro’s Day leva cases reais da Indústria 4.0 para o Vision Tech, confira a programação

16 setembro, 2025
Empresário diz ser perseguido pela Cosan e ameaçado pelo PCC, em entrevista para a Folha

Empresário diz ser perseguido pela Cosan e ameaçado pelo PCC, em entrevista para a Folha

16 setembro, 2025
Raízen vende 55 usinas de geração distribuída para Thopen e Grupo Gera por R$ 600 milhões

Raízen pode vender negócios na Argentina para Vitol; ativos são estimados em US$ 1,5 bi

16 setembro, 2025
Centro-Sul deve moer 598,8 mi t de cana na safra 2025/26, queda de 3,7%, avalia StoneX

Colheita de cana-de-açúcar durante a estiagem exige cuidados especiais com a compactação do solo

16 setembro, 2025
Persiste impasse entre usinas e produtores de cana sobre preços

Produtividade da cana segue em queda no Centro-Sul

16 setembro, 2025

Prêmio Visão Agro Brasil abre inscrições para a categoria ‘Case de Sucesso’ – prazo vai até 10 de outubro

15 setembro, 2025
Cade aprova venda de usinas da Raízen para Thopen em operação de até R$ 600 milhões

BB Investimentos estabelece novo preço-alvo para Raízen citando “simplificação do negócio”

15 setembro, 2025
Carregar mais
Próximo post
Painel reúne CEOs para debater liderança e gestão no Vision Tech Indústria do Amanhã

Painel reúne CEOs para debater liderança e gestão no Vision Tech Indústria do Amanhã

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

LinkedIn Instagram Twitter Youtube Facebook

CONTATO
(16) 3945-5934
atendimento@visaoagro.com.br
jornalismo@visaoagro.com.br
comercial@visaoagro.com.br

VEJA TAMBÉM

  • Prêmio Visão Agro
  • Vision Tech Summit 
  • AR Empreendimentos

Todos os direitos reservados 2024 © A R EMPREENDIMENTOS COMUNICAÇÃO E EVENTOS LTDA – CNPJ: 05.871.190/0001-36

Inovação, tecnologia e transformação digital no Agronegócio.
Prepare-se para o maior evento tech-agro do ano!

Saiba mais no site oficial

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Bioenergia
    • Biocombustíveis
    • Biogás
    • Biomassa
    • Energia renovável
    • Usinas
  • Mundo Agro
    • Cooperativismo
    • Sustentabilidade
    • Tecnologia
  • Mercado
    • Clima
    • Economia
    • Geopolítica
    • Internacional
    • Negócios
    • Política e Governo
    • Transporte
  • Culturas
    • Algodão
    • Café
    • Cana de Açúcar
    • Fruticultura
    • Grãos
    • Milho
    • Pecuária
    • Soja
    • Trigo
  • Insumos agrícolas
    • Adubos e fertilizantes
    • Biológicos e Bioinsumos
    • Defensivos Agrícolas
    • Implementos Agrícolas
    • Irrigação
    • Máquinas agrícolas
  • Eventos Visão Agro
    • Vision Tech Summit – Indústria do Amanhã
    • Prêmio Visão Agro Brasil
    • Vision Tech Summit – Agro
    • Prêmio Visão Agro Centro – Sul
  • Em destaque
  • Leia mais

Todos os direitos reservados 2024 © A R EMPREENDIMENTOS COMUNICAÇÃO E EVENTOS LTDA – CNPJ: 05.871.190/0001-36