Faltam
00 Dias
|
00 Horas
|
00 Minutos
|
00 Segundos
para o
21º Prêmio Visão Agro Brasil
Site com Barra Superior
Inscrições abertas para Case de Sucesso do  22º Prêmio Visão Agro Brasil. Faça já sua inscrição
terça-feira, outubro 14, 2025
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
  • NOTÍCIAS
  • DESTAQUES
  • NOSSOS EVENTOS
  • QUEM SOMOS
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
  • NOTÍCIAS
  • DESTAQUES
  • NOSSOS EVENTOS
  • QUEM SOMOS
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
Nenhum resultado
Ver todos os resultados

Açúcar e álcool: bom momento no cenário mundial

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
30 julho, 2024
em Biocombustíveis, Mercado
Tempo de leitura: 5 minutos
A A
0
Home Bioenergia Biocombustíveis
Compartilhe no WhatsappShare on TwitterCompartilhe no Linkedin

Busca por fontes mais limpas favorece exportação de etanol

Mussa, da Raízen: etanol de segunda geração tem pegada de carbono 80% menor que gasolina comum brasileira

A agenda de descarbonização mundial tem feito o mercado sucroalcooleiro brasileiro assistir a negociações bilionárias, investimentos em novas tecnologias e ampliação de capacidade. Com uma matriz energética em que fontes renováveis respondem por 49%, um número contrastante com a média mundial de 15%, o Brasil tem oportunidades no cenário mundial com o etanol, que poderá ser exportado como biocombustível para aviação ou então ser usado em polímeros verdes. Hoje, a cana-de-açúcar responde por 17% da matriz energética brasileira, aponta o presidente da Datagro, Plinio Nastari. “Para ter uma ideia dessa importância, apesar dos investimentos em eólicas e solares, elas representam menos de 5% da matriz. Isso é um trunfo brasileiro em um momento em que muitos países buscam alternativas de descarbonização”, destaca.

Leia mais

Com açúcar em baixa, usinas de cana “viram a chave” para o etanol

O mapa do etanol de milho cresceu — e vai expandir ainda mais

Após aporte de US$ 200 mi, Caramuru projeta receita de R$ 8 bi em 2025 e foca em biocombustíveis

CI analisa inclusão de biogás e biocombustíveis na política agrícola

Em junho, a Bunge anunciou a venda total da BP Bunge Bioenergia para a British Petroleum (BP), sua parceira na joint venture, formada em 2019, que combinou os negócios brasileiros de bioenergia e etanol de cana-de-açúcar de ambas as empresas, com um total de 11 usinas localizadas nas regiões Sudeste, Norte e Centro-Oeste do Brasil. No fechamento, estimado para ocorrer no quarto trimestre de 2024, a BP será proprietária de 100% do negócio, calculado em US$ 1,4 bilhão. Com o investimento, a BP será capaz de produzir o equivalente a 50 mil barris de etanol de cana-de-açúcar por dia. O aporte também vai servir para o desenvolvimento de novas frentes de bioenergia para a companhia, como o etanol de segunda geração, que pode ser transformado em combustível de aviação sustentável (SAF), e o biogás.

LEIA TAMBÉM

    Setores como o de aviação estão trabalhando com metas de redução da emissão de poluentes globais, buscando combustíveis alternativos ao querosene de aviação, derivado do petróleo. Uma das saídas para a descarbonização é o SAF, que polui até 80% menos do que o querosene tradicionalmente usado pelas companhias aéreas. Isso tem estimulado investimentos no etanol de segunda geração, cuja produtividade é maior, uma vez que é fabricado a partir de resíduos restantes do processo de fabricação do etanol comum e do açúcar.
    Hoje, esse setor responde por 2% das emissões globais de CO2 e o etanol é uma das rotas mais escaláveis para sua produção, além da principal alavanca para a descarbonização do setor aéreo, informa a assessoria de comunicação da Tereos. Esse é um mercado em franco crescimento, com diversas refinarias verdes sendo anunciadas globalmente, observa.

    A Raízen, maior produtora global de etanol de cana-de-açúcar, inaugurou recentemente sua segunda unidade de etanol de segunda geração, no Parque de Bioenergia Bonfim, em Guariba (SP). Com investimento de R$ 1,2 bilhão, a planta é a maior do mundo e conta com 80% do volume já contratado sobre capacidade de produção de 82 milhões de litros por ano. Com uma pegada de carbono 80% menor que a gasolina comum brasileira e 30% menor que o etanol de primeira geração, a iniciativa mira oportunidades no setor de aviação e de transporte marítimo, ambos de olho em alternativas de descarbonização.

    A companhia já anunciou a construção de nove plantas do etanol celulósico, todas com seus volumes comercializados em euros, em contratos de longo prazo. Outras onze plantas estão mapeadas no plano da Raízen, totalizando 20 unidades de segunda geração que terão capacidade de produzir 1,6 bilhão de litros por ano. “O etanol de segunda geração é um produto-chave na transição energética que atende o mandato de sustentabilidade dos mercados mais exigentes e dos setores com maior urgência por soluções potencialmente mais verdes e escaláveis”, diz o presidente da empresa, Ricardo Mussa.

    Outra possibilidade que atrai o interesse de empresas da cadeia sucroalcooleira é o biogás, produzido a partir de resíduos da cana-de-açúcar. A produção de biometano pode render ao Brasil quase R$ 200 bilhões por ano em 2050, movida pela crescente penetração no mercado em substituição do gás natural. A constatação faz parte de um estudo da consultoria alemã Roland Berger, que estima que o energético poderá atingir 39 bilhões de metros cúbicos de volume de vendas ao ano.

    Já o potencial de produção estimado é ainda maior e pode ir a 59 bilhões de metros cúbicos por ano, impulsionado pela grande quantidade de resíduos agroindustriais disponíveis nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Há dois grandes obstáculos para seu crescimento. O primeiro: a malha de gasodutos brasileira ainda é incipiente. Segundo: apesar de duas legislações federais para ampliação do mercado brasileiro de gás, ele ainda é verticalizado e bastante concentrado na Petrobras, com pouca participação de consumidores livres comprando e vendendo gás.

    No açúcar, as perspectivas são positivas também. Para Luciana Torrezan, gerente de inteligência de mercado da BP Bunge Bioenergia, o país deve continuar se destacando entre os players globais do setor, uma vez que outros grandes produtores e exportadores mundiais, como Índia, Tailândia, Austrália e países da América Central, não têm grande potencial de aumento de produção no médio e longo prazos. “Acredito que a Índia ainda pode aumentar a área de plantio de cana-de-açúcar, mas o país tem priorizado o seu programa interno de etanol.

    Então, a princípio, a prioridade dos indianos será o atendimento do mercado interno de açúcar, em segundo lugar o etanol, e só depois viria a exportação para outros países”, diz Torrezan.

    Já o Brasil teria grandes condições de crescer neste mercado por diferentes vias, seja pela extensão de área para produção de cana ou por meio de aumento do mix, já que, na sua visão, as usinas devem continuar focando no açúcar nesse sentido. “Na nossa projeção de longo prazo, o consumo mundial de açúcar deve crescer cerca de 1% ao ano, o que daria 1,6 milhão de toneladas anualmente. Isso totalizaria 16 milhões de toneladas em dez anos, e acreditamos que boa parte desse crescimento deve ser alocada para o Brasil, que é o país que tem o menor custo de produção e conseguiria atender mais facilmente esse crescimento de demanda”, diz Torrezan.

    Por: Roberto Rockmann Fonte:Valor Econômico

    Clique AQUI, entre no nosso canal do WhatsApp para receber as principais notícias do mundo agro.

    SendTweetCompartilhar
    Artigo anteiror

    Primeiro semestre teve aprovação de projetos que priorizam a produção e o uso de energia sustentável

    Próximo post

    Embrapa e Unicamp se unem e desenvolvem “nova arma” contra o greening

    Redação Visão Agro

    Redação Visão Agro

    Notícias Relacionadas

    Centro-Sul deve moer 598,8 mi t de cana na safra 2025/26, queda de 3,7%, avalia StoneX

    Com açúcar em baixa, usinas de cana “viram a chave” para o etanol

    13 outubro, 2025
    Etanol de milho dispara no Brasil: produção cresce 33% ao ano e já disputa com cana-de-açúcar

    O mapa do etanol de milho cresceu — e vai expandir ainda mais

    9 outubro, 2025
    Após aporte de US$ 200 mi, Caramuru projeta receita de R$ 8 bi em 2025 e foca em biocombustíveis

    Após aporte de US$ 200 mi, Caramuru projeta receita de R$ 8 bi em 2025 e foca em biocombustíveis

    8 outubro, 2025
    Biometano: o que é, como é produzido e qual a diferença para o gás natural

    CI analisa inclusão de biogás e biocombustíveis na política agrícola

    8 outubro, 2025
    Etanol: hidratado cai 2,38% na terceira semana consecutiva de desvalorização

    Etanol hidratado recua 0,55% e anidro sobe 0,17% nesta semana nas usinas paulistas

    6 outubro, 2025
    São Martinho, CerradinhoBio e FG/A se reúnem em painel sobre etanol de milho no Vision Tech Summit

    São Martinho, CerradinhoBio e FG/A se reúnem em painel sobre etanol de milho no Vision Tech Summit

    2 outubro, 2025
    Etanol de milho dispara no Brasil: produção cresce 33% ao ano e já disputa com cana-de-açúcar

    Etanol de milho dispara no Brasil: produção cresce 33% ao ano e já disputa com cana-de-açúcar

    1 outubro, 2025
    Biometano: o que é, como é produzido e qual a diferença para o gás natural

    Combustível do Futuro impulsiona mercado de biometano, que atrai investimentos

    1 outubro, 2025
    Etanol/Cepea: Indicadores têm leve queda em SP

    Brasil prepara proposta para ampliar papel dos biocombustíveis na COP30

    1 outubro, 2025
    Brasil pode atender 15% da demanda marítima global com biocombustíveis

    Brasil pode atender 15% da demanda marítima global com biocombustíveis

    30 setembro, 2025
    Carregar mais
    Próximo post
    Embrapa e Unicamp se unem e desenvolvem “nova arma” contra o greening

    Embrapa e Unicamp se unem e desenvolvem “nova arma” contra o greening

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    LinkedIn Instagram Twitter Youtube Facebook

    CONTATO
    (16) 3945-5934
    atendimento@visaoagro.com.br
    jornalismo@visaoagro.com.br
    comercial@visaoagro.com.br

    VEJA TAMBÉM

    • Prêmio Visão Agro
    • Vision Tech Summit 
    • AR Empreendimentos

    Todos os direitos reservados 2024 © A R EMPREENDIMENTOS COMUNICAÇÃO E EVENTOS LTDA – CNPJ: 05.871.190/0001-36

    Inovação, tecnologia e transformação digital no Agronegócio.
    Prepare-se para o maior evento tech-agro do ano!

    Saiba mais no site oficial

    Nenhum resultado
    Ver todos os resultados
    • Bioenergia
      • Biocombustíveis
      • Biogás
      • Biomassa
      • Energia renovável
      • Usinas
    • Mundo Agro
      • Cooperativismo
      • Sustentabilidade
      • Tecnologia
    • Mercado
      • Clima
      • Economia
      • Geopolítica
      • Internacional
      • Negócios
      • Política e Governo
      • Transporte
    • Culturas
      • Algodão
      • Café
      • Cana de Açúcar
      • Fruticultura
      • Grãos
      • Milho
      • Pecuária
      • Soja
      • Trigo
    • Insumos agrícolas
      • Adubos e fertilizantes
      • Biológicos e Bioinsumos
      • Defensivos Agrícolas
      • Implementos Agrícolas
      • Irrigação
      • Máquinas agrícolas
    • Eventos Visão Agro
      • Vision Tech Summit – Indústria do Amanhã
      • Prêmio Visão Agro Brasil
      • Vision Tech Summit – Agro
      • Prêmio Visão Agro Centro – Sul
    • Em destaque
    • Leia mais

    Todos os direitos reservados 2024 © A R EMPREENDIMENTOS COMUNICAÇÃO E EVENTOS LTDA – CNPJ: 05.871.190/0001-36