Açúcar inicia semana em baixa à espera da moagem do Brasil no 1º mês da atual temporada

Os contratos futuros do açúcar fecharam em baixa ontem (12) nas bolsas internacionais, pressionados, segundo analistas ouvidos pela Reuters, “pela força dos mercados de energia”. O mercado aguarda, também, os números da moagem no Centro-Sul do Brasil, referentes ao primeiro mês de colheita da atual temporada. A Unica deve divulgar os resultados nesta terça-feira às 11 horas.

“Os comerciantes disseram que um período prolongado de seca no ano passado parece ter restringido os rendimentos no centro-sul do Brasil no início da temporada 2025/26, embora possam melhorar no final da temporada”, trouxe a Agência Internacional de Notícias.

Outro ponto destacado pelos analistas é a perspectiva de que o USDA espera que os EUA produzam uma safra menor de açúcar em 2025/26, “mas a demanda também está caindo”.

Nova York

Nesta segunda-feira, a ICE Futures de Nova York viu todos os lotes do açúcar bruto fecharem desvalorizados. O contrato julho/25 foi comercializado a 17,70 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 8 pontos no comparativo com a sessão anterior. Já a tela outubro/25 caiu 5 pontos, contratada a 17,87 cts/lb. Os demais contratos caíram entre 3 e 4 pontos.

Londres

Na ICE Futures Europe, de Londres, o açúcar branco também fechou em baixa em todos os vencimentos. O contrato agosto/25 recuou 4,90 dólares, negociado a US$ 495,00 a tonelada. Já a tela outubro/25 caiu 1,80 dólar, contratada a US$ 490,40 a tonelada. Os demais lotes fecharam desvalorizados entre 70 cents e 3,50 dólares.

Mercado doméstico

Pelo quarto dia consecutivo as cotações do açúcar cristal, medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP, fecharam no vermelho. Ontem, a saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 141,15, contra R$ 141,29 de sexta-feira, desvalorização de 0,10% no comparativo entre os dias.

Etanol hidratado

O etanol hidratado também iniciou a semana em queda pelo Indicador Diário Paulínia. Ontem, o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.784,50 o m³, contra R$ 2.797,50 o m³ praticado na sexta-feira, baixa de 0,46% no comparativo.

Fonte: Agência UDOP de Notícias

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