Condições climáticas adversas devem impactar segunda etapa da colheita no Centro-Sul
O mercado futuro do açúcar abriu as negociações desta quinta-feira (18) com desvalorização para os principais contratos nos terminais de Londres e Nova York.
Por volta das 09h06 (horário de Brasília), o tipo bruto tinha queda de 0,98% e era negociado por 19,17 cents/lbp, já em Londres, o tipo branco registrava queda de 1,28%, cotado por US$ 540,70 a tonelada.
Sem novidades, o mercado segue monitorando a oferta global do produto. No Brasil, a safra anda sem grandes problemas, mas as condições climáticas trazem bastante incerteza em relação aos próximos ciclos.
A safra de cana-de-açúcar do Brasil já tem mais de 1/3 colhido e o setor sucroenergético do Brasil ainda tenta entender qual será o volume de produção para o ciclo atual. No ano passado, o país atingiu o recorde de 713,2 milhões de toneladas, maior volume da série histórica, e diante deste cenário a única certeza que se tem é que a produção deste ano será mais baixa.
“O mercado pode ficar preso nesta faixa de 19 a 20,50 centavos por algum tempo até que seja possível descobrir qual será a verdadeira safra de cana (do Brasil)”, disse um corretor com sede nos EUA para a Reuters.
MERCADO INTERNO – ÚLTIMA SESSÃO
No mercado interno, o preço do açúcar teve leves baixas no último dia de negoicação, o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista ficou negociado a 132,19 – com queda de 0,20%.
Nas regiões Norte e Nordeste, o açúcar ficou cotado a R$ 170,23 – sem variações, de acordo com dados da Datagro. Já o açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de negociação de apuração o preço FOB US$ 20,57 – com queda de 0,70%.
Por: Virgínia Alves Fonte: Notícias Agrícolas
Clique AQUI, entre no nosso canal do WhatsApp para receber as principais notícias do mundo agro.