O açúcar voltou a subir nesta terça-feira (9) na ICE Futures de Nova York, recuperando parte das perdas da semana passada, mas ainda distante do pico de 11 anos e meio, de 27,41 centavos de dólar por libra-peso atingido há cerca de 15 dias. Para analistas ouvidos pela Reuters, o mercado já precificou a oferta apertada, com quebra nas safras da Índia e Tailândia e início lento da colheita no Brasil.
“Eles (operadores) esperam que os preços não ultrapassem 26,50 centavos, mas não os veem caindo abaixo de 25 centavos porque há limitações para a quantidade de açúcar que os portos brasileiros podem exportar”, destacaram os analistas da Agência Internacional de Notícias.
Em Nova York a terça-feira foi de alta em todos os lotes da ICE para o açúcar bruto. O contrato julho/23 foi comercializado a 26,19 cts/lb, valorização de 10 pontos, ou 0,4%, no comparativo com os preços da véspera. Já o lote outubro/23 subiu 11 pontos, contratado a 25,84 cts/lb. Os demais contratos subiram entre 12 e 22 pontos.
Londres em baixa
Na primeira sessão da semana, a ICE Futures Europe viu as cotações do açúcar branco fecharem em baixa ontem. O lote agosto/23 foi contratado a US$ 709,10 a tonelada, desvalorização de 6,60 dólares no comparativo com os preços do dia anterior. Já a tela outubro/23 caiu 4,80 dólares, negociada a US$ 700,30 a tonelada. Os demais contratos recuaram entre 60 cents e 3,10 dólares.
Mercado doméstico
No mercado interno a terça-feira foi de baixa pelo segundo dia consecutivo no Indicador Cepea/Esalq, da USP, para o açúcar cristal. O adoçante foi negociado pelas usinas a R$ 149,08 contra R$ 149,15 de segunda-feira, pequena variação negativa de 0,05% no comparativo entre os dias.
Etanol hidratado
Pelo 12º dia seguido as cotações do etanol hidratado fecharam em baixa pelo Indicador Diário Paulínia. O biocombustível foi negociado pelas usinas ontem a R$ 2.789,00 o m³, dois reais a menos que os preços de segunda-feira, ou 0,07%. No mês o indicador acumula baixa de 7,45%.
Fonte: Agência UDOP de Notícias
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