Ministro de Minas e Energia participa de Congresso de Direito e Sustentabilidade, em Salvador, e ressalta trabalho em prol da sustentabilidade ambiental, social e econômica
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participou, nesta quinta-feira (18/5), em Salvador, do I Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade. O ministro fez uma apresentação sobre o tema Matriz Energética Nacional e falou sobre os desafios, oportunidades e o trabalho realizado para colocar o país na liderança mundial na geração de energia limpa.
Em seu discurso, Silveira ressaltou a potencialidade da Bahia e do Nordeste na geração de energias renováveis, com destaque nacional na geração de energias eólica e solar.
“A Bahia tem se tornado exemplo para todo o país. A perspectiva confirma, ainda mais, a potencialidade do estado, que transforma suas belezas naturais em energia: outros R$ 60 bilhões devem ser investidos para a construção de parques eólicos e solares. Esta é, também, uma importante oportunidade de reafirmar que a nossa principal meta é estruturar as políticas públicas para colocar o Brasil na liderança mundial na geração de energia limpa”, afirmou o ministro.
No início do mês, Alexandre Silveira participou de reunião com os governadores do Consórcio Nordeste, e anunciou R$ 56 bilhões de investimentos na área de transmissão.
“Serão cerca de 15 mil km de novas linhas de transmissão e 13 novas subestações, ampliando em cerca de 70% a capacidade do sistema elétrico de conectar novos projetos de geração renovável, com foco na região Nordeste”, disse Silveira.
Outro grande investimento previsto no Estado foi anunciado pelo presidente Lula, durante visita aos Emirados Árabes, quando anunciou R$ 12 bilhões pelo fundo financeiro de Abu Dhabi Mubadala Capital para a construção de uma fábrica de diesel verde e de querosene de aviação sustentável.
“Integrar os biocombustíveis com os combustíveis fósseis para reduzir a intensidade de carbono da nossa matriz é garantia de sustentabilidade do nosso setor energético”, disse o ministro.
Desenvolvimento social
Silveira também destacou que, além do desenvolvimento econômico, o governo do presidente Lula enxerga nestes investimentos a possibilidade do desenvolvimento social no país.
“Somos um governo que tem o olhar voltado para a pauta da sustentabilidade em todas as suas concepções: ambiental, social e econômica. Isso tudo vai permitir, com muito trabalho e determinação, que alcancemos nosso maior objetivo, que é cuidar das pessoas”, explicou.
Gás para Empregar
Por fim, o ministro ainda falou que, para além da potencialidade de geração de energia, o Brasil também tem a vocação para ser um grande produtor de alimentos para o mundo. Segundo ele, os fertilizantes são necessários para garantir a segurança alimentar de mais de um bilhão de pessoas no planeta e, por isso, o gás natural terá grande destaque na agenda de política energética.
“Apresentamos diretrizes para uma política corajosa para o desenvolvimento do mercado de gás natural, com o objetivo de ampliar a oferta aos consumidores do nosso país e contribuir para a competitividade da economia e da indústria. A redução da dependência externa de fertilizantes e o aumento da oferta de gás natural promove Segurança Energética e Segurança Alimentar. O “Gás para Empregar” é prioridade para o Governo Federal e vai promover também a reindustrialização do país, gerando emprego e renda para a população.
Diversos investimentos no setor também já foram anunciados. A Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) e representantes de empresas associadas sinalizaram investimentos da ordem de R$ 70 bilhões para modernização e construção de novas unidades de fertilizantes e de produtos químicos em todo o país.
Na última semana, o ministro anunciou R$ 45 bilhões em investimentos privados, incluindo a construção de gasoduto de escoamento que vai chegar em Cabiúnas, Macaé. Esta é uma das maiores descobertas dos últimos anos em potencial de produção de gás natural do Brasil. O projeto é chamado de BM-C-33, com o conceito definido pelo consórcio liderado pela Equinor e com a participação de Repsol, Sinopec e Petrobras.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social – MME
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