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Aluno e professora criam tecido com bagaço da cana-de-açúcar em Goiás

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
29 outubro, 2025
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Projeto que une experimentação científica e sustentabilidade foi selecionado para representar o estado em uma feira na Bahia; setor diz que ideia está alinhada aos princípios de circularidade e bioinovação

O bagaço de cana-de-açúcar antes e depois de passar pelo processo de transformação em tecido — Foto: Divulgação/ Gabrielle Rosa Silva

Uma professora e um aluno da rede pública de educação de Goiás desenvolveram um tecido a partir do bagaço da cana-de-açúcar, com potencial para uma futura produção têxtil. O projeto, que une experimentação científica e sustentabilidade, foi selecionado para representar o estado em uma feira de bioinovação que acontecerá em novembro, na Bahia.

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Professora de biologia no Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Osvaldo da Costa Meireles, em Luziânia, Gabrielle Rosa Silva explicou ao G1 que a ideia surgiu durante pesquisas, na escola, sobre o desenvolvimento de algum produto por meio de material que fosse descartado de maneira comum.

Foram a inquietude e a curiosidade de Thiago Alves dos Santos, seu aluno do terceiro ano do ensino médio, que levaram ao resultado final. Como eles já haviam desenvolvido um papel à base de folhas de pequi, o estudante perguntou se seria possível produzir também tecido a partir do material.

“Eu falei assim: ‘Será? Vamos tentar. Mas vamos ver qual é o material que a gente mais descarta de forma comum e que tem maior quantidade de celulose’. Aí, falei: ‘Vamos tentar o bagaço da cana-de-açúcar’. Porque a gente vai à feirinha e vê as pessoas consumindo, mas o bagaço sendo descartado”, contou a professora.

Sensação de orgulho

Em entrevista ao G1, Thiago dos Santos disse que, ao ver o projeto indo tão longe, a sensação é de orgulho. Ele conta que levou a ideia para a professora quando começou a perceber o quanto a indústria textil polui e o quanto o consumo de roupas tem crescido de forma tão exacerbada.

“Então, comecei a fazer pesquisas alternativas para transformar resíduos vegetais em algo útil. E foi assim que eu desenvolvi esse tecido ecológico, que tem uma textura parecida com o algodão e tem uma leveza semelhante a da seda”, disse o estudante de 18 anos.

O jovem diz que considera a seleção do projeto para a exposição na Bahia uma conquista enorme. “No começo, eu não acreditava que poderia ir tão longe, principalmente por ser um projeto desenvolvido em uma escola pública e com poucos recursos”, afirmou.

Ele destaca que ver tudo isso dando certo mostra que a ciência pode mudar a realidade. “E, também, que pequenas ideias, quando feitas com dedicação, podem gerar grandes impactos para a sustentabilidade e o futuro do planeta”, completou.

Como é a produção

Segundo a professora, o processo de produção envolve, após higienização, a preparação da biomassa. “A gente extrai a celulose e depois faz como se fosse uma dissolução porque aquele bagaço é rígido e tem que ficar no caso um pouquinho mais, digamos, emoliente”, explica.

Só no processo de extração da celulose são necessárias cerca de três horas. O procedimento utiliza água e soda cáustica sob temperatura constante de 80°C para quebrar os compostos orgânicos e liberar a celulose. Em seguida, é feita a clarificação do material com água oxigenada.

O passo seguinte é o que ela chama de “formação”, quando o bagaço deixa o aspecto rígido e passa a ser viscoso. “Fica como se fosse um mini algodão. Então, a gente faz o processo de fiação, que é a formação de um fio. Depois, a gente faz os ajustes finais. Demora um pouquinho, mais ou menos uns dez dias para fazer tudo”, detalhou Gabrielle Silva.

Grande potencial

Dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), que representa o setor sucroenergético, dão uma ideia do potencial da ideia caso ela, um dia, ganhe escala industrial.

Segundo a entidade, o Centro-Sul do país processou cerca de 679,7 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2024/25. Cada tonelada de cana moída gera, em média, cerca de 250 kg de bagaço. Assim, estima-se a geração de cerca de 170 milhões de toneladas de bagaço por safra.

De acordo com a Unica, atualmente, a maior parte do bagaço não é descartada porque é aproveitada para cogeração de energia (térmica e elétrica) nas próprias usinas. E uma parte menor pode ser usada em outros subprodutos, como, por exemplo, ração animal.

Ainda assim, a entidade afirmou, em nota, que avalia como positivas iniciativas como a da professora Gabriella Silva e do aluno Thiago dos Santos, uma vez que “ampliam o uso sustentável dos resíduos da cana, por estarem alinhadas aos princípios de circularidade e bioinovação que o setor vem promovendo”.

Divulgação e investimentos

Segundo a professora, cerca de um quilo de bagaço é capaz de gerar uma quantidade de tecido equivalente a uma mão. “O rendimento é muito baixo, então a gente precisa fazer esse processo várias vezes”, contou.

Para a educadora, o projeto tem capacidade de ganhar mercado mediante divulgação e investimentos. “A gente precisa, de fato, divulgar, mostrar para as empresas que a gente é capaz de desenvolver, nem que seja, por exemplo, a parte inicial. Mas a gente precisa mostrar que a gente consegue fazer algo para que eles também consigam produzir em sala industrial”, avaliou.

Gabrielle Silva e Thiago dos Santos vão apresentar o projeto durante a II Feira de BioInovação Territórios do Brasil (FBioT Brasil), que acontecerá nos dias 27 e 30 de novembro, no Instituto Federal Baiano, no Campus Uruçuca, na Bahia.

Por: Rafaella Barros | Fonte: G1

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