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China x EUA: O que os mercados querem saber de Genebra? Veja o que dizem os analistas

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
8 maio, 2025
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Tempo de leitura: 6 minutos
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Notícias Agrícolas ouviu especialistas sobre as expectativas para o esperado encontro das duas maiores economias do mundo

Se já estavam ansiosos por mais notícias sobre as relações comerciais entre China e Estados Unidos, os mercado conseguiram intensificar sua ansiedade diante da notícia de que representantes dos dois governos irão se encontrar, oficialmente, em Genebra, na Suíça, neste sábado. O encontro tem sido chamado de “quebra-gelo” e deve ser o primeiro passo para um possível acordo entre as duas maiores economias do mundo.

A volatilidade não abandonou os negócios ou um otimismo dominou os cenários, mas as expectativas de que as duas nações estão dispostas a iniciar as conversas e negociações para realinharem suas relações comerciais deu um fôlego a mais aos players e aos investidores.

Com os desdobramentos da notícia, as primeiras declarações de Donald Trump, presidente dos EUA, já começaram a aparecer e ele afirmou que não reduzirá as tarifas sobre a nação asiática para dar início às tratativas. A declaração veio após a informação de que estarão reunidos em território suíço o Secretário do Tesouro Americano, Scott Bessent, o Representante do Comércio dos EUA, Jamieson Greer,e o vice-primeiro ministro da China, He Lifeng.

A declaração, segundo especialistas ouvidos pela agência internacional de notícias Bloomberg, chegou como uma “dose de realidade” para o mercado, deixando ainda muito evidente a ruptura que há entre os dois países. A expectativa se dá também sobre um possível acordo antes que o conflito gere danos econômicos – a ambos e ao mundo – mais duradouros.

Outra divergência entre Washington e Pequim é sobre quem teria iniciado as conversas para o processo das negociações, com Trump voltando a afirmar que foram os chineses que tomaram a iniciativa, bem como o Ministério do Comércio da China diz que o contrário é verdadeiro.

“Ambos os países enfrentam pressão para chegar a um acordo. A economia dos EUA contraiu no início do ano pela primeira vez desde 2022, devido ao aumento das importações antes das tarifas e à moderação dos gastos do consumidor. Na China, a atividade industrial sofreu a pior contração desde dezembro de 2023, segundo o índice oficial de gerentes de compras da indústria”, informou a Bloomberg.

O Notícias Agrícolas foi ouvir alguns especialistas para entender o que os mercados, em especial os de commodities agrícolas, estão esperando do encontro deste sábado. Afinal, um possível acordo entre os dois países deverão, inevitavelmente, contabilizar a compra de produtos agrícolas dos EUA pela China.

Carlos Cogo, Cogo Inteligência em Agronegócio

“Penso que o acordo deverá sair, ao contrário do primeiro governo Trump, que demorou em selar as negociações. O nível atual de tarifas impostas por ambos paralisou todas as trocas comerciais entre os dois e isso é motivo para acelerar e viabilizar um acordo o mais rapidamente possível”. Sobre os preços da soja, Cogo afirma que “a reação natural seria uma alta dos futuros em um primeiro momento e queda dos prêmios nos portos brasileiros”.

Ronaldo Fernandes, Royal Rural

“A confirmação do encontro na Suíça entre os dias 9 e 12 de maio deixou isso ainda mais evidente. O mercado em Chicago, claro, reagiu com alta nos futuros da soja e milho—mas calma, não foi nada extraordinário, coisa de 1%, aquela animação contida de quem já viu esse filme antes. Lembra daquela guerra comercial de 2018? Na época, ninguém sabia exatamente o que esperar—era novidade para todo mundo. Dessa vez é diferente: todos já sabem como funciona a negociação. Os EUA vão querer forçar os chineses a comprar mais produtos americanos, especialmente soja, milho, carne, enfim, tudo que ajude a equilibrar a balança comercial americana. O mistério agora é descobrir quanto exatamente os chineses terão que comprar. Será um volume maior que o do ano passado? Maior que a média histórica, como aconteceu no último acordo? É esse número que vai ditar o humor de Chicago daqui pra frente”, disse.

Sobre os impactos para o mercado brasileiro da soja, Fernandes afirma que, em um primeiro momento, a notícia não é das mais positivas. “Com a China forçada a direcionar suas compras para os Estados Unidos, nossos prêmios podem sofrer um baque. Mas vamos lembrar que o mercado não é um sprint, é uma maratona. No médio e longo prazo, a oferta e demanda mundial sempre acabam achando um jeito de equilibrar as coisas”.

Fernando Pimentel, Agrometrika

“Já houve um acordo, lá em 2018, em que se estabeleceu uma cota em valor que a China compraria de produtos do agronegócio americano. Não cumpriu. E como a China vem se preparando, desde então, para uma nova onda protecionista, acho pouco provável que a China deixe colocar na mesa este tipo de proposta, ou se colocar a proposta, vai acontecer outra vez. Pode ser que eles até aceitem uma imposição de cota, mas pode ser que não cumpra novamente. E dessa vez acredito que a negociação vai ser um pouco mais dura do que foi em 2018. Agora, estão cercando também as triangulações com Camboja, Vietnã. Então, minha leitura é de que se colocar cota para o agro de novo é possível que não se cumpra”, afirma.

Pimentel também destaca os passos que ambas as nações têm dado em relação a suas moedas. “Há uma atenção sobre a desvalorização da moeda chinesa frente ao dólar, nos últimos dias vimos a desvalorização da moeda de Taiwan que já entra como uma condição negocial. Então, tudo isso está na mesa. A complexidade da negociação agora é bem maior do que a de 2018, acho que vai demorar mais tempo, a China vai jogar com o tempo sobre o Trump, para ele é mais urgente do que para a China esse acerto. Vai haver negociação, leva tempo, e se houver cotas, elas não serão cumpridas”.

Ginaldo Sousa, Grupo Labhoro

“Eu acho que o encontro é sempre uma demonstração de compreensão, de boa vontade de se resolver um problema, mas desse encontro eu não vejo muita coisa. Tem que fale em redução de 50% (das tarifas), mas 50% de 140%, 150%, vai ficar mais de 70% de impostos, tarifas. Não vai funcionar, não vai rodar, não vai sair nada disso. Então, novos encontros serão marcados, novas tentativas serão, naturalmente, ajustadas, definidas, e eu acho encontros sempre válidos, sempre com muito respeito, muita dignidade. Mas, deste encontro eu acho que o resultado será muito pequeno e não terá um desfecho final. Novos encontros serão marcados, para depois chegar, inclusive, nas cabeças, nos presidentes, para aí sim vermos algo definitivo”.

Vlamir Brandalizze, Brandalizze Consulting

“Quando sentarem a mesa, o mercado reage. Ao mesmo tempo, não há garantia de nada. O fator positivo é de que os dois países vão conversar. O ambiente agora é de estabilidade e buscar saber o que sair de uma mesa de negociações entre China e Estados Unidos. Se houver algum acerto, podemos ver o mercado passar dos US$ 10,50, se não vier nada – o que também é possível nesta primeira fase de negociação – o mercado pode tentar manter a base nos US$ 10,00 a US$ 10,50 de resistência leve. Então, US$ 10,20 é um nível de base, de custo de produção do produtor americano, mas é uma semana que não tem espaço para um lado, nem para o outro”, detalha.

Por: Carla Mendes | Fonte: Notícias Agrícolas

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