Com avanço da safra de soja 2024/25, agricultor deve ficar atento no controle das plantas daninhas que podem trazer queda na produtividade de até 80%

Invasoras como caruru, buva, vassourinha-de-botão e capim pé-de-galinha tem crescido a cada safra; Sistema Enlist®, da Corteva Agriscience, composto por sementes e biotecnologia, além de herbicidas com alta eficácia, ajuda no manejo correto na oleaginosa

A safra de soja 2024/25 está estimada em 166,21 milhões de toneladas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). As cultivares já estão sendo semeadas em todo o Brasil. Em algumas regiões, a oleaginosa já está entrando na fase vegetativa e reprodutiva. Junto com o crescimento da planta de soja, podem aparecer outras plantas: as daninhas, que impactam a produtividade da lavoura em até 80%. Nas plantações brasileiras, algumas invasoras têm tido maior incidência, entre elas, a buva, caruru, vassourinha-de-botão e capim pé-de-galinha . Para o controle das invasoras, o sojicultor deve começar com a escolha correta de cultivares e herbicidas. Para isso, a Corteva Agriscience possui o Sistema Enlist®, por meio de variedades com alto potencial produtivo, que possibilitam um melhor manejo de plantas daninhas e de lagartas.

Segundo Felipe Lucio, Gerente de Marketing Enlist no Cerrado, existe grande incidência de plantas daninhas, tanto de folhas largas como gramíneas, que limitam o potencial produtivo da soja. “Tanto no Cerrado, como na região Sul, nas últimas safras, buva, caruru, vassourinha-de-botão e capim pé-de-galinha ganharam maior relevância, não só pela grande extensão nas áreas agrícolas, mas também pela dificuldade de manejo por apresentarem tolerância ou resistência a herbicidas, como o glifosato, causando perdas produtivas de até 80%”, explica.

De acordo com Lucio, o controle das invasoras deve começar com a escolha correta das variedades e, consequentemente, da biotecnologia presente nelas, é crucial para que haja a possibilidade de um melhor manejo. “O Sistema Enlist®, que já está em sua quarta safra no Brasil, vem de encontro às necessidades dos agricultores que enfrentam diversos desafios no manejo de plantas daninhas tolerantes ou resistentes ao glifosato, já que as variedades com a inovação são tolerantes aos herbicidas Enlist® Colex-D® (novo 2,4-D sal colina), glifosato e glufosinato de amônio, trazendo uma evolução e alta eficácia no manejo”, destaca Lucio.

Controle das plantas daninhas
Segundo Lucio, para um manejo adequado das invasoras, é fundamental conhecer as especificidades de cada uma delas, como a adaptabilidade regional e a resistência e tolerância composta em cada uma delas. “Todas possuem um potencial severo de prejuízo econômico à lavoura e, por isso, o produtor deve estar atento às orientações dos engenheiros agrônomos para as melhores técnicas de controle. Entre as ferramentas de controle das plantas daninhas, o Sistema Enlist® é a melhor opção”.

Na safra 2023/24, os produtores do Sul do país e até de algumas regiões do Cerrado, reportaram um aumento das infestações de caruru, especialmente da espécie Amaranthus hybridus, uma extremamente agressiva, já que tem capacidade de produzir entre 300 mil e 400 mil sementes por planta, o que facilita sua disseminação e torna seu controle muito desafiador. “No caruru, o produtor deve manejar as plantas de modo a evitar a produção de novas sementes, fazer a limpeza correta do maquinário e para a semeadura da cultura de verão, por meio de implantação de plantas de cobertura ou pastagens”, aponta Lucio.

Já no controle da buva, além das dicas pontuadas por Lucio, o produtor deve realizar o manejo principalmente na dessecação pré-plantio da soja. Nesse cenário, aplicação sequencial de herbicidas tem se mostrado a melhor opção para o controle da invasora.

No capim pé-de-galinha, principal planta daninha presenta nas lavouras do Brasil, o agricultor deve fazer a rotação de herbicidas com diferentes mecanismos de ação e combinar com outras técnicas de controle, como adoção de herbicidas pré emergentes e rotação de culturas.

Vassourinha-de-botão apresenta crescimento expressivo, principalmente na região Norte do Brasil. Planta daninha que sobrevive durante o período de entressafra sendo fundamental seu controle na pós-colheita da soja, de forma a evitar o desenvolvimento da planta durante o inverno e rebrote após inícios das chuvas.

Sistema Enlist® revolucionando as lavouras de soja
O Sistema Enlist®, que entra em sua quarta safra no Brasil, traz evolução e uma nova opção de escolha ao agricultor. É formado pelos pilares de Sementes e Biotecnologia, Herbicidas e Genética de Alta Produtividade, aliado à base de Boas Práticas Agrícolas. Variedades de soja com a tecnologia Enlist E3® são tolerantes aos herbicidas Enlist® Colex-D® (novo 2,4-D sal colina), glifosato e glufosinato de amônio. Já as variedades Conkesta E3®, além da tolerância aos três herbicidas, trazem também duas proteínas Bt (Cry1F e Cry1Ac), que auxiliam na proteção contra as principais lagartas na cultura, entre elas, a Lagarta-da-Soja (Anticarsia gemmatalis), Lagarta-Falsa-Medideira (Chrysodeixis includens), Lagarta-Elasmo (Elasmopalpus lignosellus), Lagarta-das-Maçãs (Chloridea virescens) e Lagarta-helicoverpa (Helicoverpa armígera).

Já no pilar de herbicidas, o Enlist® Colex-D® traz inovação por ser um novo sal de 2,4-D e uma nova formulação com eficácia comprovada no controle de plantas daninhas, redução no potencial de deriva de até 90% – quando aplicado com ponta com indução de ar-, ultrabaixa volatilidade e redução de odor, característicos de formulações herbicidas a base de 2,4-D sal amina. Além disso, o produto traz muita flexibilidade ao agricultor, que pode aplicar o herbicida desde a dessecação pré-plantio (plante-aplique/aplique-plante) até a pós-emergência das variedades de soja Enlist®. Assim, proporciona um alto controle de plantas daninhas, reduzindo a mato-competição e maximizando o potencial produtivo.

Fonte: Corteva Agriscience

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