Empresas como Mantiqueira e Granja Faria aceleram o passo para aumentar a participação em um mercado doméstico anual estimado em R$ 35 bilhões
Em vez da caixinha com 12 unidades, o padrão de compras de ovos do brasileiro agora é a cartela com 30 unidades. De produto que ganhava a preferência do consumidor apenas quando os preços das carnes bovina, de frango e suína disparavam, hoje esse detalhe não mais importa: o ovo vai para a lista de compras de qualquer modo. E mais: ele já não “faz mal” para a saúde e não traz a medonha palavra colesterol estampada no imaginário popular.
Consumir ovos é cool, saudável e, para não sair do tom, está mais hype do que nunca. Ou seja, entrou na moda, nos últimos anos, levando esse setor do agronegócio a uma onda de investimentos, modernização e gestão refinada de uma cadeia produtiva que movimenta, no país, cerca de R$ 35 bilhões anualmente.
“Houve uma desmistificação de que o ovo faz mal à saúde. O jogo não é mais com um adversário da medicina, é com um aliado. Como alimento completo, ele só perde para o leite materno”, diz Leandro Pinto, dono do Grupo Mantiqueira, com sede no Rio de Janeiro e operações em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Paraná. “O ovo continua como uma proteína acessível e de qualidade à população mais carente, e atende a um espectro da população que, cada vez mais, deseja ser saudável. Isso acontece no mundo inteiro”, afirma Ricardo Faria, 47 anos, dono da Granja Faria, com sede em Florianópolis (SC) e operações também no Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul, Goiás, Espírito Santo e Tocantins.
Fonte: Forbes agro
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