A demanda lenta e as chuvas em várias regiões do Brasil deram sustentação nas cotações do açúcar nesta quarta-feira (30) nos mercados externos. Segundo analistas ouvidos pela Reuters, as chuvas que atingiram o Centro-Sul do Brasil “podem reduzir a moagem de cana”.
“O mercado pode continuar a flutuar por um tempo, enquanto espera para ver como as chuvas no Brasil continuarão a se desenvolver. Houve uma boa chuva no fim de semana e mais usinas provavelmente pararam de moer”, disse o McDougall Global View Sugar Report.
Em Nova York, na ICE Futures, o açúcar bruto pontuou em quase todos os lotes. O vencimento março/25 foi contratado a 22,22 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 14 pontos, ou 0,6% no comparativo com as cotações do dia anterior. Já a tela maio/25 subiu 12 pontos, contratada a 20,57 cts/lb. Os demais lotes subiram entre 3 e 10 pontos, com exceção dos lotes julho e outubro/26, que fecharam estável e com baixa de 1 ponto, respectivamente.
Londres
Na ICE Futures Europe, de Londres, a quarta-feira foi de alta em todos os lotes do açúcar branco. O vencimento dezembro/24 foi contratado a US$ 569,90 a tonelada, valorização de 5,70 dólares no comparativo com os preços da véspera. Já a tela março/25 subiu 5,40 dólares, negociada a US$ 576,90 a tonelada. Os demais contratos subiram entre 1,20 e 5,20 dólares.
Mercado doméstico
Alta também nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. Ontem, a saca de 50 quilos foi comercializada pelas usinas a R$ 162,28 contra R$ 160,03 de terça-feira, valorização de 1,41%. No mês, o Indicador valorizou 10,91%.
Etanol hidratado
O etanol hidratado voltou a subir ontem pelo Indicador Diário Paulínia. O biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.706,50 o m³, contra R$ 2.704,00 o m³ praticado no dia anterior, valorização de 0,09% no comparativo entre os dias.
Por: Rogério Mian Fonte: Agência UDOP de Notícias
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