No entanto, a melhora no clima limitou maiores altas
Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em leve altas com aumento de demanda, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para setembro23 fechou em alta de 0,40 % ou $ 5,50 cents/bushel a $ 1382,00. A cotação de novembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 0,30 %, ou $ 5,50 cents/bushel a $ 1325,25”, comenta.
“A cotação de maio24 fechou em alta de 0,32 % ou $ 4,25 cents/bushel a $ 1334,00. O contrato de farelo de soja para setembro fechou em alta de 0,75 % ou $ 3,2 ton curta a $ 427,1 e o contrato de óleo de soja para setembro fechou em baixa de -0,96 % ou $ -0,62/libra-peso a $ 64,04”, completa.
Os bons dados de exportação, principalmente referentes a nova safra deram sustentação a oleaginosa. “O USDA informou que exportadores venderam 90,6 mil toneladas de soja da safra 2022/23 na semana encerrada em 27 de julho. Para 2023/24, foram vendidos 2,63 milhões de toneladas. A China comprou 863,9 mil toneladas do volume total, de 2,72 milhões de toneladas. Analistas esperavam vendas totais de até 2,6 milhões de toneladas.
No entanto, a melhora no clima limitou maiores altas. O Monitor da Seca passou de 53% para 51% as áreas cultivadas com soja com algum grau de déficit hídrico. A empresa de meteorologia DTN indicou a possibilidade de chuvas mais espalhadas para os próximos dias”, indica.
“A Céleres prevê produção recorde no Brasil em 2023/24 de 165,9 milhões de toneladas, um crescimento de 2,1% em relação à safra anterior. A área plantada com soja em 2023/24 no Brasil deverá crescer 2,1% em relação à safra anterior, alcançando 45,2 milhões de hectares e a produtividade esperada, de 3,7 toneladas/ha, contra 3,6 t/ha no ciclo 2022/23, se deve à perspectiva de que o Rio Grande do Sul poderá retomar bons rendimentos com a previsão de El Niño de média a alta intensidade após dois anos de La Niña”, conclui.
Fonte: Agrolink
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