A indústria cerealista Fumacense Alimentos, com matriz em Morro da Fumaça, no sul de Santa Catarina, reaproveitou cerca de 21 mil toneladas de casca de arroz em 2022, transformando-as em 4.290Mw/h de energia por meio de usina termelétrica própria. Com a ação, o produto deixou de ser descartado, reduzindo também a emissão de gás metano que essa matéria-prima produziria na natureza após o descarte, informa a empresa em comunicado.
O coordenador da Central Termelétrica da Fumacense Alimentos, Lucas Tezza, disse na nota que o reaproveitamento dessas 21 mil toneladas de casca de arroz em 2022 tenha feito com que aproximadamente 2,8 mil toneladas de gás metano deixassem de ser emitidas no decorrer do ano.
A energia produzida na indústria é utilizada para abastecer todo o parque fabril da unidade matriz da empresa. “Sempre tivemos esse olhar para a sustentabilidade, tanto que a usina termelétrica da Fumacense funciona desde 2008. Somos pioneiros no Brasil no modelo de cogeração a partir da queima da casca do arroz e seguimos buscando melhorias contínuas para permanecer preservando ao máximo o meio ambiente. Tanto que, para 2023, já estamos com um projeto de ampliação considerável da nossa termelétrica, o que vai permitir que consigamos fazer ainda mais”, destaca Tezza.
Além da queima da casca de arroz e, por consequência, sua transformação em energia elétrica, a companhia também tem um projeto que reaproveita a cinza originada desse processo em outros setores econômicos.
A Fumacense Alimentos é referência nacional na produção de arroz e produtos feitos à base desse cereal e dona das as marcas Kiarroz, RisoVita e Kifeijão, além da Campeiro, Vilarroz e da linha Boby (para nutrição de animais). A empresa tem duas outras plantas produtivas: em Alegrete (RS) e em Pombos (PE).
FONTE: Fumacense Alimentos
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