Faltam
00 Dias
|
00 Horas
|
00 Minutos
|
00 Segundos
para o
21º Prêmio Visão Agro Brasil
quinta-feira, novembro 27, 2025
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
  • NOTÍCIAS
  • DESTAQUES
  • NOSSOS EVENTOS
  • QUEM SOMOS
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
  • NOTÍCIAS
  • DESTAQUES
  • NOSSOS EVENTOS
  • QUEM SOMOS
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
Nenhum resultado
Ver todos os resultados

Grupo estuda como converter etanol em eletricidade e hidrogênio

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
10 agosto, 2022
em Biocombustíveis, Bioenergia, Cana de Açúcar, Negócios
Tempo de leitura: 3 minutos
A A
0
Home Bioenergia Biocombustíveis
Compartilhe no WhatsappShare on TwitterCompartilhe no Linkedin

chamada “reforma eletroquímica” é uma técnica que tem sido usada na produção de hidrogênio a partir da oxidação de álcoois e quebra das moléculas da água. Essa novidade, que passou a ser usada de forma sistemática no mundo há cerca de dois anos, está sendo explorada no projeto “Uso eficiente de etanol para produção de hidrogênio e eletricidade”, desenvolvido no âmbito do Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI), um Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE) constituído por FAPESP e Shell na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP).

“O hidrogênio é o combustível do futuro, mas o etanol não fica atrás nessa corrida. Juntos, eles podem dar ao Brasil um papel de protagonismo na luta por um combustível verde”, diz o engenheiro químico Hamilton Varela, coordenador do projeto e diretor do Instituto de Química de São Carlos da Universidade de São Paulo (IQSC-USP).

Segundo o químico Germano Tremiliosi Filho, vice-coordenador do projeto, uma das vantagens desse tipo de reação é reduzir o custo da energia elétrica ao longo do processo. “Na produção de hidrogênio em escala comercial por eletrólise da água, aplica-se uma voltagem no sistema da ordem de 2 volts. No caso da reforma eletroquímica, esse potencial energético é muito mais baixo, entre 0,6 e 0,7 volt. Trabalha-se com uma quantidade energética um terço menor do que a exigida pela eletrólise da água”, conta o especialista, que é professor do IQSC.

Varela cuida do chamado mecanismo de reação, onde se debruça sobre as equações do passo a passo da reação de oxidação do etanol, que é a fase mais complexa que ocorre no reformador. “Por meio de simulações, a ideia é descobrir quais catalisadores favorecem a quebra da molécula do etanol, como é o caso do catalisador de platina, o mais utilizado para essa reação”, aponta o pesquisador. “É uma etapa inicial, mas primordial para o desenrolar das outras fases. Essas informações contribuem para que os demais colegas consigam desenvolver células a combustível, equipamento que utiliza o hidrogênio para gerar eletricidade, e reformadores eletroquímicos mais eficientes ao longo do projeto.”

Na reforma eletroquímica, os catalisadores desempenham papel fundamental, pois provocam tanto a oxidação do etanol quanto a redução da água e assim fazem com que a célula de reforma eletroquímica gere hidrogênio. “Estamos desenvolvendo catalisadores para a redução da água tanto à base de sulfetos quanto de metais de transição, como níquel e ferro, que, por sinal, são materiais mais baratos do que a platina, por exemplo, utilizada atualmente”, esclarece Tremiliosi Filho.

No decorrer do projeto, os pesquisadores pretendem desenvolver uma célula de membrana polimérica que, por meio da reforma eletroquímica, possa converter etanol e água em hidrogênio para abastecer células a combustível. “A ideia é que no futuro as residências ou prédios possuam células a combustível estacionárias, nos moldes do que acontece com os geradores a óleo diesel”, prevê Varela. “Essas células a combustível poderão alimentar os veículos e fornecer eletricidade para a casa. Tudo com hidrogênio.”

Atualmente o grupo busca compreender como as diferenças de temperatura impactam o processo. “Uma hipótese nesse caso seria instalar a bordo do veículo um reformador eletroquímico que processaria etanol e água em hidrogênio, para suprir a célula a combustível e fazer funcionar o motor elétrico. Mas o desenvolvimento do reformador ainda demanda muita pesquisa, inclusive em nível mundial”, diz Tremiliosi Filho. “Ou seja, a célula a combustível direta de etanol é uma proposta de longo prazo.”

Fonte: Agência Fapesp

Leia mais

Usina de etanol de trigo recebe licença de operação no Rio Grande do Sul

Petrobras: O etanol estará no plano estratégico?Matéria-prima parece clara

Safra 2026/27 deve produzir 36,1 bilhões de litros de etanol no Centro-Sul, projeta StoneX

IAC lança duas novas variedades de cana-de-açúcar para o Centro-Sul

SendTweetCompartilhar
Artigo anteiror

Dia Internacional do Biodiesel: novo regime fiscal para biocombustíveis promete ajudar na redução de gases poluentes e movimentar a economia

Próximo post

Etanol: descontados custos de produção, usinas velhas e novas embolsam de R$ 1,10 a R$ 1,40

Redação Visão Agro

Redação Visão Agro

Notícias Relacionadas

Usina de etanol de trigo recebe licença de operação no Rio Grande do Sul

Usina de etanol de trigo recebe licença de operação no Rio Grande do Sul

27 novembro, 2025
Petrobras: O etanol estará no plano estratégico?Matéria-prima parece clara

Petrobras: O etanol estará no plano estratégico?Matéria-prima parece clara

27 novembro, 2025
ETANOL: Indicadores seguem em queda

Safra 2026/27 deve produzir 36,1 bilhões de litros de etanol no Centro-Sul, projeta StoneX

27 novembro, 2025
Produtividade e qualidade da cana do Centro-Sul caem em junho, aponta CTC

IAC lança duas novas variedades de cana-de-açúcar para o Centro-Sul

27 novembro, 2025

Raízen comunica renúncia de dois membros do conselho de administração

26 novembro, 2025
Ferrari Agroindústria faz parceria para construção de fábrica de bioinsumos

Ferrari Agroindústria faz parceria para construção de fábrica de bioinsumos

26 novembro, 2025
Etanol dos EUA poderá entrar no RenovaBio, diz secretária do MDIC

Etanol dos EUA poderá entrar no RenovaBio, diz secretária do MDIC

26 novembro, 2025
Petrobras avança com planos de hubs de CCUS e hidrogênio azul

Petrobras pensa em retorno ao etanol e mais produção de biodiesel, diz CEO

26 novembro, 2025
Superintendência do Cade aprova venda de 40 projetos fotovoltaicos da Raízen para a Brasol

Raízen detalha custos de linha de crédito rotativo de US$ 1 bilhão

25 novembro, 2025
Raízen paga R$ 300 mil à CVM para encerrar processo sobre operação “fantasma” de E2G

Raízen registra prejuízo de R$ 2,31 bilhões no 2º trimestre da safra 2025/26

24 novembro, 2025
Carregar mais
Próximo post

Etanol: descontados custos de produção, usinas velhas e novas embolsam de R$ 1,10 a R$ 1,40

LinkedIn Instagram Twitter Youtube Facebook

CONTATO
(16) 3945-5934
atendimento@visaoagro.com.br
jornalismo@visaoagro.com.br
comercial@visaoagro.com.br

VEJA TAMBÉM

  • Prêmio Visão Agro
  • Vision Tech Summit 
  • AR Empreendimentos

Todos os direitos reservados 2024 © A R EMPREENDIMENTOS COMUNICAÇÃO E EVENTOS LTDA – CNPJ: 05.871.190/0001-36

Inovação, tecnologia e transformação digital no Agronegócio.
Prepare-se para o maior evento tech-agro do ano!

Saiba mais no site oficial

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Bioenergia
    • Biocombustíveis
    • Biogás
    • Biomassa
    • Energia renovável
    • Usinas
  • Mundo Agro
    • Cooperativismo
    • Sustentabilidade
    • Tecnologia
  • Mercado
    • Clima
    • Economia
    • Geopolítica
    • Internacional
    • Negócios
    • Política e Governo
    • Transporte
  • Culturas
    • Algodão
    • Café
    • Cana de Açúcar
    • Fruticultura
    • Grãos
    • Milho
    • Pecuária
    • Soja
    • Trigo
  • Insumos agrícolas
    • Adubos e fertilizantes
    • Biológicos e Bioinsumos
    • Defensivos Agrícolas
    • Implementos Agrícolas
    • Irrigação
    • Máquinas agrícolas
  • Eventos Visão Agro
    • Vision Tech Summit – Indústria do Amanhã
    • Prêmio Visão Agro Brasil
    • Vision Tech Summit – Agro
    • Prêmio Visão Agro Centro – Sul
  • Em destaque
  • Leia mais

Todos os direitos reservados 2024 © A R EMPREENDIMENTOS COMUNICAÇÃO E EVENTOS LTDA – CNPJ: 05.871.190/0001-36