Os mercados globais voltam as suas atenções para a escalada do conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas, que até o momento resultaram em mais de 1200 mortes.
Luis Novaes, analista da Terra Investimentos, ressalta que a escalada do conflito amplifica a aversão ao risco e gera incertezas para a oferta do petróleo, considerando que a logística global pode ser afetada.
“Com a maior percepção de risco nos mercados globais, os ativos de risco nas bolsas emergentes, como os do Brasil, tendem a apresentar um desempenho ruim, refletindo a busca por segurança dos investidores.
Por outro lado, acrescenta, a dinâmica pode contribuir moderadamente para a tese de investimentos nas exportadoras e etanol, em razão da alta do dólar e do petróleo, considerando que a Petrobras (PETR4) aumente os preços para as distribuidoras, tendo em vista que ainda é preciso verificar o impacto que haverá nos mercados nas próximas semanas.
Na visão de Leandro Petrokas, diretor de research, mestre em finanças e sócio da Quantzed, em um primeiro momento, o setor não deve sofrer impacto.
“Somente se a extensão do conflito for para outros países. Preço de commoditie é oferta versus demanda. O petróleo é uma commoditie diretamente afetada pela região do conflito. Já os grãos, por exemplo, não teriam impacto significativo porque a região não tem relevância nesse setor”, coloca.
Fonte: Pasquale Augusto / Agro Times
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