A hEDGEpoint Global Markets não acredita que a menor moagem, até aqui, na safra atual é devido à colheita da cana mais prejudicada pela seca do ano passado e que a tendência é a normalização, como outros postos de observação do mercado.
A empresa dá como certa uma temporada no Centro-Sul de 540 milhões de toneladas.
“Ou menos”, classifica a analista Lívea Coda, que já cortou 9 milhões/t sobre a estimativa de junho.
A análise toma por base o último balanço da Unica e, mais ainda, os números de junho do TCH (toneladas de cana por hectare) para o ciclo 22/23.
A previsão da casa de análise e gestão de risco — em cerca de 20 milhões/t a menos que a média apreciada por outros observadores (560 milhões/t) o que daria em torno de 6% de elevação sobre a safra 21/22 — também mudou para o mix.
O açúcar foi elevado em decimais, para 42,7%, em certa estabilidade diante do relatório anterior, o que não muda a visão anterior de que a oferta mundial se manterá mais justa.
Essa marca representaria 30,6 milhões de toneladas métricas do adoçante.
“Para 22/23, quando já consideramos a safra brasileira 23/24, o mercado pode ficar mais apertado à medida que nos tornamos mais pessimistas quanto à recuperação da cana“, conclui Coda.
Giovanni LorenzonFonte: Money Times