A Sustentabilidade na produção do biocombustível nas usinas da Copersucar contribui para a preservação da preservação, a proteção dos ecossistemas e a recuperação da biodiversidade.
A gasolina que compramos é um combustível de octanagem que, misturado com etanol anidro, se transforma em gasolina comum. Porém, por do tanque cheio de gasolina misturada ao etanol, todo o empregado encontra vários aspectos positivos que facilitam sua vida quando dirigem este veículo. Veja quais são esses benefícios e os motivos para investir no etanol:
Em um momento de debate sobre o custo do combustível e de defesa do meio ambiente pela sociedade, o etanol encontra-se em grande posição quando essas duas questões se cruzam. Não só porque polui menos que os combustíveis fósseis, mas também porque contribui para a manutenção da fauna e da flora em vários estados, o que inclui o reflorestamento de árvores e animais de espécies ameaçadas de extinção. Tudo isso se traduz em um alto valor agregado que não é contabilizado nos preços ao consumidor na bomba.
O efeito positivo da preservação do meio ambiente também é evidente na maior produtora de açúcar e etanol do mundo, a Copersucar. Esta empresa vem realizando há décadas um ambicioso trabalho ambiental que levou à proteção de mais de 110 mil hectares de vegetação.
Em comparação, essa área equivale a 6.000 Parques do Ibirapuera. Esse compromisso traz outros diversos benefícios para a biodiversidade e o ecossistema, como a conservação dos recursos hídricos, como nascentes e rios, enriquecimento do solo, absorção de carbono da atmosfera e manutenção de um ambiente adequado para a fauna.
Para Maria Cláudia Trabulsi, coordenadora de Sustentabilidade da Copersucar, antes do consumidor decidir qual combustível usar em seu veículo, ele precisa conhecer e considerar as outras diversas contribuições que a produção daquele produto proporciona para a sociedade e o meio ambiente. “O comportamento de consumo está mudando gradativamente em favor de produtos com causas e retornos cada vez mais sustentáveis. Esta prática também precisa acontecer com mais intensidade no setor de combustíveis”, completa.
Entre seus muitos projetos ambientais, a usina de São Manuel está localizada no estado de São Paulo, na cidade de São Manuel. Atualmente, a empresa protege uma área de 2,3 mil hectares de vegetação nativa, que abrange 80 rios como Tietê, Lavapés e Araquá; juntamente com 67 piscinas de água.
“O nosso projeto começou em 2002, bem antes da aprovação do código florestal brasileiro, que ocorreu em 2012, e da aprovação do acordo climático de Paris, em 2016. Hoje, podemos nos orgulhar em dizer que nas áreas da usina existem todas as espécies arbóreas identificadas para nossa microrregião do Estado de São Paulo, inclusive aquelas em extinção”, comenta Pedro Dinucci, presidente do Conselho de Administração da Usina São Manoel.
Entre as 583 espécies nativas da flora identificadas na região central do Estado de SP, quatro foram classificadas pelo Instituto de Botânica do Estado de São Paulo como em perigo de extinção (EM): Xylopia sp. (Pindaíba-da-folha-pequena), Agonandra excelsa (Pau-marfim), Solanum argenteum (Erva-prata) e Symplocos tenuifolia (Capororoca). Das 288 espécies arbóreas nativas identificadas pelo Instituto de Botânica do Estado de São Paulo para a microrregião da Usina, a São Manoel possui 100% em suas áreas de vegetação.
Além da preservação, a usina São Manoel, recuperou outra área do tamanho do parque do Ibirapuera, com 241,30 hectares de vegetação, um local que antes era de pastagem degradada e agora dá lugar à vegetação nativa, formada por maciços e indivíduos florestais de grande porte.
Considerando toda a vegetação nativa existente nas propriedades da Usina São Manoel, mais de 490 hectares são compostos de Áreas de Preservação Permanente (APP), sendo que, deste total, 98,65% já estão protegidos e preservados, estando o restante em processo de recuperação. Possui, também, mais de 1.800 hectares de fragmentos florestais nativos fora das APPs, em variados estágios de regeneração, distribuídos em Bioma Cerrado e Mata Atlântica.
A usina implantou de forma voluntária, seis corredores ecológicos, que perfazem uma área total de 33,6 hectares, aumentando o índice de cobertura vegetal nativa. Este índice está, no momento, 3,5% acima do patamar médio atingido pelos municípios em que se localizam suas áreas produtivas de cana-de-açúcar.
Reflexo deste cuidado e que vem comprovar a importância de dar atenção devida ao meio ambiente, a preservação e recuperação da área possibilitou observar o avanço da fauna silvestre local, com identificação de diversas espécies, inclusive algumas ameaçadas de extinção, como Lobo-guará e Onça-parda.
Paulo Mathias neto
Fonte: COPERÇUCAR