Doenças de cascos, respiratórias, distúrbios metabólicos e clostridioses estão entre os principais desafios no manejo desses animais
De acordo com o Censo Agro de 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no Brasil foram registrados 224.602.112 milhões de cabeças de gado. Já o Censo de Confinamento DSM 2021, estruturado pelo Serviço de Inteligência de Mercado da DSM, apontou que a pecuária brasileira possui 6,5 milhões de bovinos confinados. Estes números impressionantes mostram a importância do Brasil na produção de carne bovina mundial, onde figura em 2º lugar, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Mas, também, evidenc iam uma necessidade indiscutível: o país precisa ter um contingente de técnicos atualizados no segmento e que atuem para “sanar as dores” dos pecuaristas.
“O setor de confinamento de gado exige estratégias de manejo que garantam a máxima produtividade. Isso vai muito além de apenas fornecer alimentação balanceada e água de boa qualidade aos animais. Lidamos com novos problemas todos os dias. Doenças respiratórias, clostridioses (grupo de infecções e intoxicações causadas por bactérias anaeróbias do gênero Clostridium), afecções de cascos, distúrbios metabólicos e tantos outros itens exigem conhecimento específico para a boa atuação do profissional”, afirma o médico veterinário Marcos Ferreira, gerente de Produto Pecuária da UCBVET Sa&uacut e;de Animal, empresa com parque fabril em Jaboticabal e escritório operacional em Ribeirão Preto, ambas as cidades localizadas na região da Alta Mogiana Paulista.
O Sudeste assume a terceira posição no ranking das regiões brasileiras com maior quantidade de rebanhos bovinos do Brasil, com 38.461.833 agrupamentos, segundo dados do Observatório da Agropecuária Brasileira, plataforma tecnológica do Ministério da Agricultura e Pecuária. Uma pesquisa da ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes) revelou que, em 2021, cerca de R$ 913 bilhões foram movimentados pela pecuária de corte em todo território nacional. O levantamento também reforçou que a China é o principal importador de carne bovina brasileira, atingindo a marca de 39,2% da produção do país.
“A prática é muito mais desafiadora que a teoria. São muitas as variáveis que podem prejudicar todo o processo do confinamento. Estudar, aprender, capacitar é parte do processo de formação de um profissional capaz de ir a campo e aplicar o conhecimento para o benefício do produtor rural. É desta relação de apoio entre o consultor e o pecuarista que nasce, também, a confiança necessária para a saúde do negócio”, afirma o consultor Técnico da UCBVET para o estado de São Paulo, o médico veterinário Gustavo Silva Vieira.
Universidade UCBVET
Posicionada entre as 15 empresas farmacêuticas do Brasil com maior faturamento, de acordo com o Sindan (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal), a UCBVET mantém amplo investimento na capacitação técnica de seu corpo de trabalho de campo. As ações acontecem sob o “guarda-chuva” da Universidade UCBVET, braço de educação corporativa da empresa centenária – inicialmente chamada de Uzinas Chímicas Brasileiras, foi criada em 1917 pelo imigrante italiano João Brunini.
Uma destas oportunidades de qualificação profissional, por exemplo, foi o Encontro de Atualização em Pecuária, com foco em confinamento de gado de corte, ocorrido neste início de ano nas cidades paulistas de Jaboticabal, Sertãozinho e Ribeirão Preto e que reuniu 30 médicos veterinários de seis regionais presentes em todos os estados brasileiros. Claudinaldo Batista foi um dos profissionais capacitados. As aulas práticas e teóricas foram ministradas por médicos veterinários da própria UCBVET e da empresa parceira LG Cursos, pertencente ao grupo Rehagro.
Diretor Comercial da farmacêutica veterinária, Nilton Martini ressalta que o futuro está na capacitação técnica. “A Universidade UCBVET é um projeto que vemos com muito carinho, pois sabemos a importância de preparar equipes para o mercado. No confinamento de gado de corte, um problema que aparenta ser simples pode causar um prejuízo de milhões de reais lá na frente. Por isso, além de representantes, nossos profissionais devem instruir os pecuaristas e alertar que o manejo correto traz mais saúde e qualidade de vida ao animal e reduz prejuízos financeiros”, ressalta.
Fonte: MDOV Comunicação e Marketing Digital
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