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Na ONU, FAPESP participa de fórum sobre os objetivos de desenvolvimento sustentável

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
12 maio, 2023
em Internacional
Tempo de leitura: 5 minutos
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Home Mercado Internacional

A FAPESP participou do 8º Multi-stakeholder Forum on Science, Technology and Innovation (STI) for the Sustainable Development Goals, convocado pelo presidente do Conselho Econômico e Social da Organização das Nações Unidas (ONU), Lachezara Stoeva. O evento foi realizado entre quarta (03/05) e sexta-feira (05/05) da semana passada na sede da ONU, em Nova York, Estados Unidos.

O encontro teve como tema central “Ciência, Tecnologia e Inovação para acelerar a recuperação da COVID-19 e plena implementação da Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável em todos os níveis”. O objetivo foi reunir informações sobre o impacto da ciência, tecnologia e inovação para o alcance dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que integram a Agenda 2030, de modo a subsidiar o High-Level Political Forum on Sustainable Development, a ser realizado entre os dias 10 e 19 de julho.

Marco Antonio Zago, presidente da FAPESP, participou como debatedor da sessão que tratou, no dia 4 de maio, da cooperação e do financiamento de pesquisa global para o alcance dos ODS. O debate reuniu representantes de agências públicas e privadas de financiamento à pesquisa e desenvolvimento (P&D) para debater melhores práticas e novas ideias para a construção de colaborações e o fortalecimento de parcerias.

“O alcance das metas de desenvolvimento sustentável depende da ação sinérgica de três pilares: decisão e ação governamental, engajamento da sociedade e contribuição do conhecimento, da ciência e tecnologia para a resolução de problemas técnicos e a criação de novas soluções”, afirmou.

Zago ressaltou que a FAPESP já apoiou mais de 40 mil projetos e bolsas de pesquisa vinculados a um ou mais ODS. “Nesse aspecto, a ciência é uma ferramenta para todos os 17 ODS.” E, alinhando-se à presidente do Global Research Council (GRC), Katja Becker, que também participou do encontro, emendou: “A própria ciência deveria ser um ODS, por estar distribuída de forma bastante desigual pelo mundo e pelo fato de o acesso à ciência ser determinante para o bem-estar humano e animal, para a proteção do meio ambiente e a preservação do planeta”.

Enfatizou ainda que a colaboração internacional é essencial. “De fato, devemos reconhecer a complexidade de uma realidade que mais do que nunca é definida por fenômenos globais: a pandemia, as guerras, a crise energética e alimentar global, as mudanças climáticas, as migrações em grande escala. Nenhum país, nem os sistemas de ciência nacionais ou regionais são capazes de definir seu próprio futuro de forma solitária ou independente”, afirmou. “Assim, a cooperação internacional e uma forte ênfase na ciência ajudarão a promover os ODS.”

A sessão teve como painelistas, além de Becker, que também preside a German Research Foundation (DFG), na Alemanha, Ana Cristina Amoroso das Neves, chefe do Internet Governance Office, de Portugal, e chair da Comissão de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento da ONU; Kazuhito Hashimoto, presidente da Japan Science and Technology Agency (JST); e Fulufhelo Nelwamondo, CEO da National Research Foundation (NRF), da África do Sul. Ao lado de Zago, também foram debatedores Charlotte Watts, consultora científica e diretora do Research and Evidence at the UK Foreign Commonwealth and Development Office (FCDO), do Reino Unido; e Kendra Sharp, chefe do Office of International Science and Engineering da National Science Foundation (NSF), Estados Unidos. Os debates foram moderados por Cherry Ann Murray, professora da Universidade Harvard (Estados Unidos) e ex-presidente da American Physical Society.

Fortalecimento da pesquisa básica

Zago também esteve presente num encontro paralelo ao Fórum STI promovido pelo GRC e pela DFG no dia 3 de maio, em Nova York, que reuniu dirigentes de agências de fomento de todo o mundo num debate sobre estratégias de fortalecimento da pesquisa básica para o cumprimento dos ODS.

Alcançar as metas de desenvolvimento sustentável, afirmou Zago, depende de conhecimento, planejamento e raciocínio lógico, além da decisão política dos governos e do engajamento da sociedade civil. “Isso significa que a ciência, a tecnologia e a inovação devem ter um papel ativo na busca de novas soluções e na implementação das já existentes. Assim, a participação da comunidade científica, incluindo as agências de fomento à pesquisa, é fundamental.”

Um ponto de partida para reforçar o papel das instituições de pesquisa e de ensino superior nesse desafio é identificar e mapear as iniciativas atuais e sua articulação com os ODS. “Fizemos isso na FAPESP e estamos satisfeitos de ver como os nossos pesquisadores estão contribuindo para encontrar novas soluções que possibilitem o alcance dessas metas. Construímos uma página de referência e indexamos mais de 40 mil auxílios e bolsas concedidos pela Fundação — cerca de 15% do total — a um ou mais ODS”, afirmou.

A FAPESP, ele exemplificou, apoiou 3.900 projetos relacionados ao ODS 6 — “Água potável e saneamento” — e 3.800 projetos no âmbito do ODS 13 — “Ação contra a mudança global do clima”.

“Em relação ao ODS 13, a nossa agência apoia cinco centros de pesquisa de longo prazo, quatro deles em parceria com empresas”, salientou, citando o Centro de Pesquisa e Inovação de Gases de Efeito Estufa (RCGI) e o Centro de Inovação em Novas Energias (CINE), ambos em parceria com a Shell; o Centro de Pesquisa em Genômica Aplicada às Mudanças Climáticas (GCCRC), com a Embrapa; o Centro de Inovação em Produção de Energia (EPIC), com a Equinor; e o novo CEPID Centro de Pesquisa de Carbono em Agricultura Tropical (CCARBON).

Lembrou ainda que o Brasil é um país que tem uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, com 48% de energia renovável (sendo que a média mundial é de 14%), em grande parte pela contribuição do etanol de cana-de-açúcar, com participação ativa da FAPESP por meio de seu Programa BIOEN. Em consequência, o Brasil, com mais de 200 milhões de habitantes, ocupa o 12º lugar no mundo em footprint de CO2 (pegada de carbono): suas emissões representam menos de 2% do gerado pelos dez países que mais emitem.

Fonte: Agência FAPESP

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