Transição energética, na prática, é um dos caminhos mais eficientes para combater os efeitos devastadores do aquecimento global — além de contribuir para um mundo mais sustentável e com avanços na qualidade de vida de todos. O primeiro episódio da nova série do Fantástico, “O Futuro da Energia”, mostra ações efetivas ao redor do planeta.
Durante 35 dias, um navio híbrido cruzou o planeta e chegou ao Brasil, no Porto de Paranaguá (PR). Além do combustível usado pela indústria marítima, a embarcação também navegou com o vento – tudo controlado por computador.
O navio tinha velas modernas, estruturas feitas de fibra de vidro – cada uma com 200 toneladas e 37 metros de altura. Durante a navegação, a cada 15 minutos, o computador recalculava a direção e a velocidade do vento e ajustava a posição das velas.
A viagem inaugural para o Brasil registrou uma redução de 10% no consumo de combustível. Mas a meta é maior: 30% de economia.
“Provavelmente no futuro a redução das emissões de carbono no transporte marítimo vai vir no uso de combustíveis renováveis com tecnologias como essa, que baixam o consumo de combustível”, pondera Paulo Souza, representante do navio.
Transições energéticas acontecem desde a pré-história, quando o homem descobriu o fogo, e o mundo, em constante movimento, procura sempre por fontes de energia mais seguras e eficientes.
Para os especialistas, a transição energética atual, é urgente.
“Muito em função do que a gente tá chamando de uma emergência climática. Ou seja, a gente tá buscando uma transição para uma economia também considerada de menor emissão de carbono. Ou seja, descarbonização da economia. Por quê? Porque a emissão de carbono é o que promove o chamado aquecimento global. Então, quando a gente fala em transição energética e descarbonização da economia, ou seja, vamos buscar formas de energia onde a gente emita menos carbono, onde a gente aqueça menos a atmosfera”, diz David Zilberstain, professor do Instituto de Energia da PUC.
Os combustíveis fósseis ainda são as maiores fontes de produção de energia no mundo: apenas 15% da energia global vêm de fontes renováveis.
No Brasil, quase metade da energia gerada vêm de fontes mais limpas. Mas o país ainda é dependente: o petróleo é a principal fonte de energia e representa, sozinho, mais de 35% da matriz energética do Brasil.
Fonte: Udop
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