Faltam
00 Dias
|
00 Horas
|
00 Minutos
|
00 Segundos
para o
21º Prêmio Visão Agro Brasil
Site com Barra Superior
Inscrições abertas para Case de Sucesso do  22º Prêmio Visão Agro Brasil. Faça já sua inscrição
quarta-feira, outubro 22, 2025
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
  • NOTÍCIAS
  • DESTAQUES
  • NOSSOS EVENTOS
  • QUEM SOMOS
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
  • NOTÍCIAS
  • DESTAQUES
  • NOSSOS EVENTOS
  • QUEM SOMOS
Visão Agro - A melhor Visão do Agronégócio
Nenhum resultado
Ver todos os resultados

Observatório de Bioeconomia lança relatório de descarbonização na matriz de combustíveis

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
11 janeiro, 2023
em Bioenergia
Tempo de leitura: 5 minutos
A A
0
Home Bioenergia
Compartilhe no WhatsappShare on TwitterCompartilhe no Linkedin

O Observatório de Conhecimento e Inovação em Bioeconomia da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EESP) acaba de lançar o dashboard de descarbonização na matriz de combustíveis leves. O objetivo é acompanhar, trimestralmente, a dinâmica de consumo de combustíveis no Brasil, com atenção especial à análise e compreensão dos efeitos da bioenergia na redução das emissões de gases causadores do efeito estufa (GEE).

Entre os resultados, as emissões de GEE na matriz de combustíveis leves atingiram 27,30 milhões de toneladas de CO2eq (equivalência em dióxido de carbono) no terceiro trimestre de 2022, apresentando crescimento de 6,52% na comparação com a quantidade emitida em igual período de 2021 (25,63 milhões de toneladas de carbono equivalente). Esse crescimento se deu por conta do aumento do consumo de combustíveis leves no Brasil e a maior participação da gasolina na matriz.

Leia mais

Primeira usina de biometano em Minas Gerais é inaugurada

Os 3 pontos-chave da próxima safra no Centro-Sul, por Plínio Nastari

Saiba quem são as três maiores produtoras de etanol de milho no Brasil

Ações da Raízen sobem mais de 9% com exercício de opções

O estudo revela ainda que no terceiro trimestre desse ano foram consumidos 416,06 bilhões de MJ (megajoules) pelos veículos leves, representando aumento de 5,74% na comparação com o consumo energético registrado no mesmo período de 2021. Ou seja, apesar do ganho de eficiência energético-ambiental na produção de biocombustíveis, o aumento do consumo e a retração na participação dos renováveis na matriz nacional promoveram crescimento das emissões de GEE no terceiro trimestre de 2022.

Em contrapartida, as emissões de GEE evitadas pela presença de bioenergia melhoraram em 3,46% no terceiro trimestre desse ano. Com isso, 9,06 milhões de toneladas de CO2eq deixaram de ser lançadas na atmosfera. Para se ter o mesmo resultado em termos de emissões de GEE evitadas, seria necessário o plantio de 22,10 mil hectares de árvores nativas.

“O Brasil possui uma condição diferenciada no setor de transportes devido à participação relevante da bioenergia e a oferta de biocombustíveis com pegada de carbono auditada. A análise desenvolvida no estudo permitirá um acompanhamento periódico das emissões de GEE nesse setor, identificando os ganhos de eficiência ambiental na produção de biocombustíveis, os impactos de políticas públicas e a adoção de estratégias empresariais diferenciadas nesse mercado” explicam os autores do relatório de descarbonização na matriz de combustíveis e pesquisadores do Observatório de Conhecimento e Inovação em Bioeconomia da FGV, Luciano Rodrigues, Fernanda Valente e Sabrina Matos.

Certificação e intensidade de carbono dos biocombustíveis

A intensidade média de carbono (IC) do etanol anidro comercializado no terceiro trimestre de 2022 atingiu 26,48 gCO2eq/MJ, registrando queda de 1,19% na comparação com a IC verificada no mesmo período do ano anterior. No caso do etanol hidratado, o índice contabilizado, na mesma base comparativa, alcançou 28,54 gCO2eq/MJ, com redução de -0,94% na comparação com o valor registrado em igual período do ano passado.

Essa redução na IC dos biocombustíveis está relacionada ao ganho de eficiência energético ambiental observado pelas empresas que recertificaram a sua produção. Até o final do trimestre, cerca de 65 unidades produtoras haviam realizado nova certificação da produção. Deste total, 46 empresas apresentaram ganho de eficiência energético-ambiental e, consequentemente, redução na intensidade de carbono do biocombustível produzido.

Vale ressaltar que segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 284 unidades produtoras de etanol estavam certificadas até o final do terceiro trimestre de 2022. Essas empresas são responsáveis por cerca de 90% da produção nacional do biocombustível.

Participação energética dos combustíveis no Brasil

O relatório mostra ainda que apesar do ganho de eficiência energético-ambiental dos biocombustíveis, a intensidade média da matriz de combustíveis leves (emissões de GEE da gasolina e etanol) apresentou piora de 0,74% no terceiro trimestre de 2022. Com efeito, a IC da matriz de combustíveis leves alcançou 65,62 gCO2eq/MJ no trimestre deste ano, ante 65,14 gCO2eq/MJ no mesmo período do ano passado.

Essa condição se deve à queda na participação energética do etanol na matriz nacional. Em 2022, o market share dos biocombustíveis no total de energia consumida pelos veículos leves totalizou 36,43% no terceiro trimestre, apresentando ligeira retração na comparação com o índice apurado no último ano (37,45%).

O aumento da participação da gasolina na matriz no terceiro trimestre de 2022 foi ocasionado pela perda de competitividade do biocombustível e pela menor oferta de cana-de-açúcar para moagem até o período avaliado. Já a piora na competitividade do etanol ocorreu pela redução nos preços da gasolina e, principalmente, pela alterações tributárias observadas no início do terceiro trimestre, as quais reduziram parcialmente a diferenciação tributária entre os combustíveis fósseis e renováveis mencionados.

Intensidade média de carbono (gCO2eq/MJ) nas unidades federativas

Entre os estados brasileiros, a variação da intensidade média de carbono dos combustíveis leves é bastante elevada. Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e São Paulo são os Estados com maior presença da bioenergia e menor quantidade de emissões de GEE originadas da queima de um megajoule de energia pelos veículos leves.

O estudo completo está disponível no site.

Fonte: Fundação Getulio Vargas

Clique AQUI, entre no grupo de WhatsApp da Visão Agro e receba notícias em tempo real ou nos acompanhe através do Telegram

SendTweetCompartilhar
Artigo anteiror

Haddad espera sinal verde de Lula para acabar com isenção de gasolina e álcool como parte de pacote

Próximo post

Chuvas vão seguir em áreas produtoras. Saiba onde na previsão do tempo

Redação Visão Agro

Redação Visão Agro

Notícias Relacionadas

Primeira usina de biometano em Minas Gerais é inaugurada

Primeira usina de biometano em Minas Gerais é inaugurada

22 outubro, 2025
Os 3 pontos-chave da próxima safra no Centro-Sul, por Plínio Nastari

Os 3 pontos-chave da próxima safra no Centro-Sul, por Plínio Nastari

21 outubro, 2025
Saiba quem são as três maiores produtoras de etanol de milho no Brasil

Saiba quem são as três maiores produtoras de etanol de milho no Brasil

21 outubro, 2025
Raízen desinveste R$ 3,6 bilhões em simplificação de portfólio

Ações da Raízen sobem mais de 9% com exercício de opções

21 outubro, 2025
Etanol de milho tem momento ‘menos favorável’, avalia XP

Etanol de milho cresce no Brasil após tarifaço de Trump

20 outubro, 2025
Raízen desinveste R$ 3,6 bilhões em simplificação de portfólio

Raízen é afetada por crise no mercado de dívida após queda de Ambipar e Braskem

16 outubro, 2025
Tereos integra iniciativa para descarbonização do agronegócio em parceria com CEBDS

Tereos integra iniciativa para descarbonização do agronegócio em parceria com CEBDS

16 outubro, 2025
Brasil e Japão articulam pacto para combustíveis às vésperas da COP30

Brasil e Japão articulam pacto para combustíveis às vésperas da COP30

16 outubro, 2025
Usina poderá indenizar pescadores e investir em ações ambientais após desastre no Rio Piracicaba

Usina poderá indenizar pescadores e investir em ações ambientais após desastre no Rio Piracicaba

14 outubro, 2025
Raízen reforça atuação contra incêndios com tecnologias e mobilização social

Raízen reforça atuação contra incêndios com tecnologias e mobilização social

13 outubro, 2025
Carregar mais
Próximo post
chuva

Chuvas vão seguir em áreas produtoras. Saiba onde na previsão do tempo

LinkedIn Instagram Twitter Youtube Facebook

CONTATO
(16) 3945-5934
atendimento@visaoagro.com.br
jornalismo@visaoagro.com.br
comercial@visaoagro.com.br

VEJA TAMBÉM

  • Prêmio Visão Agro
  • Vision Tech Summit 
  • AR Empreendimentos

Todos os direitos reservados 2024 © A R EMPREENDIMENTOS COMUNICAÇÃO E EVENTOS LTDA – CNPJ: 05.871.190/0001-36

Inovação, tecnologia e transformação digital no Agronegócio.
Prepare-se para o maior evento tech-agro do ano!

Saiba mais no site oficial

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Bioenergia
    • Biocombustíveis
    • Biogás
    • Biomassa
    • Energia renovável
    • Usinas
  • Mundo Agro
    • Cooperativismo
    • Sustentabilidade
    • Tecnologia
  • Mercado
    • Clima
    • Economia
    • Geopolítica
    • Internacional
    • Negócios
    • Política e Governo
    • Transporte
  • Culturas
    • Algodão
    • Café
    • Cana de Açúcar
    • Fruticultura
    • Grãos
    • Milho
    • Pecuária
    • Soja
    • Trigo
  • Insumos agrícolas
    • Adubos e fertilizantes
    • Biológicos e Bioinsumos
    • Defensivos Agrícolas
    • Implementos Agrícolas
    • Irrigação
    • Máquinas agrícolas
  • Eventos Visão Agro
    • Vision Tech Summit – Indústria do Amanhã
    • Prêmio Visão Agro Brasil
    • Vision Tech Summit – Agro
    • Prêmio Visão Agro Centro – Sul
  • Em destaque
  • Leia mais

Todos os direitos reservados 2024 © A R EMPREENDIMENTOS COMUNICAÇÃO E EVENTOS LTDA – CNPJ: 05.871.190/0001-36