“Neste mundo que exige cada vez mais energia para a construção de um futuro sustentável, a maior utilização de biocombustíveis como recurso renovável é fundamental”, destacou Erasmo Carlos Battistella, durante sua participação nesta segunda-feira (13/03) no painel “Transição Energética” durante a 39ª edição do Encontro Econômico Brasil-Alemanha (EEBA), que acontece em Belo Horizonte, Minas Gerais. O tema do encontro é “Novas abordagens sobre energia, clima e digitalização” e abordará até esta terça-feira (14/03), assuntos relacionados às cadeias de valores, sustentabilidade e economia circular.
“Os biocombustíveis são mais do que uma solução de transição, considerando que não será possível atender às demandas de energia futura sem recorrer a todas as fontes que temos disponíveis”, analisou Battistella. Para o executivo, esta é a oportunidade para ressaltar a importância de desenvolver tarifas especiais no comércio bilateral Brasil-Alemanha para os biocombustíveis, em especial o biodiesel e o etanol, e assim apoiar os dois países a cumprirem seus objetivos de descarbonização.
No painel também participaram Paula Kovarsky, Vice-presidente de Estratégia, M&A e Sustentabilidade da Raízen, Roberto Noronha Santos, Presidente & CEO da Unigel, Tim Holt, Membro do Conselho Executivo e Diretor de Trabalho da Siemens Energy, e Dr.-Ing. Hans-Toni Junius, CEO da Waelzholz. O debate foi mediado por Renata Agostini, Analista de Política e Econômica da CNN Brasil.
Oportunidades de negócios
O evento contou, ainda, com a participação do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços do Brasil, Geraldo Alckmin, e do Ministro Federal de Assuntos Econômicos e Ação Climática da Alemanha, Robert Habeck, além de autoridades, empresários e formadores de opinião para debaterem sobre as oportunidades de negócios, investimentos e cooperação bilateral entre os dois países.
Em 2022, o Brasil foi o segundo país latino-americano que mais exportou para a Alemanha. De acordo com dados do Comex Stat de 2022, o comércio corrente entre os países foi de US$ 19,1 bilhões, representando um aumento de 16,4% na comparação com o ano anterior e o maior valor já alcançado desde 2014.
O evento é organizado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) junto com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federação das Indústrias Alemãs (BDI), com apoio do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas). Estão participando cerca de 800 pessoas, sendo 100 alemães e 700 brasileiros de empresas do agronegócio, mineração, dos setores mecânico, químico, farmacêutico e metalúrgico.
Fonte: BSBIOS
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