Defesa Civil emite alerta máximo de risco de incêndios para o menos 48 cidades paulistas
O Brasil enfrenta nesta semana a sua sétima onda de calor, quando a temperatura média fica 5°C acima da média mensal, conforme a Climatempo. Por isso, a previsão é de temperaturas elevadas no estado de São Paulo.
Na capital paulista, por exemplo, a máxima nesta terça-feira (24) deve chegar a 33°C, de acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).
Nesta segunda-feira (23), a estação meteorológica do instituto no Mirante de Santana, na zona norte paulistana, registrou 33,8°C às 15h.
Segundo a Climatempo, um bloqueio atmosférico se estabelece na região central do Brasil, intensificando a massa de ar quente, que impede a formação de nuvens carregadas e dificulta a passagem de frentes frias, favorecendo as temperaturas elevadas.
A agência afirma que em meio ao tempo extremamente seco e umidade do ar muito baixa, essa nova onda de calor preocupa devido às queimadas.
Esse cenário fez a Defesa Civil paulista emitir alerta máximo de incêndios para ao menos 48 cidades de São Paulo.
“A situação foi agravada devido à onda de calor que domina quase todo o território nacional e a baixa umidade do ar”, afirma a Defesa Civil.
Conforme o órgão estadual, temperaturas podem atingir 39°C em algumas cidades do interior, com umidade relativa do ar abaixo dos 20% e fortes rajadas de vento.
O alerta de emergência para risco de incêndio vai até a próxima quinta-feira (26).
A equipe de meteorologia do CGE afirma que essa condição atmosférica poderá deverá mudar a partir do fim da tarde e noite de sexta-feira (27), quando uma frente fria vai trazer chuva e queda da temperatura —a máxima não passa de 26°C e há possibilidade de chuva isolada, conforme as previsões do Inmet..
Por causa das altas temperaturas, da Defesa Civil municipal de São Paulo decretou estado de atenção desde a madrugada desta segunda-feira.
Os menores índices de umidade ficar abaixo dos 30% nesta terça, aponta o CGE.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) estabelece que índices inferiores a 60% não são adequados para a saúde humana. Por isso, a indicação é que as pessoas reforcem a ingestão de água e evitem exposição ao sol entre 11h e 16h.
Fonte: Folha de S. Paulo
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