O professor emérito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Roberto Rodrigues, disse que, durante a COP29, que começou dia 11 e vai até o dia 22, no Azerbaijão, o agronegócio brasileiro deve mostrar o quem feito “de bom”.
“Temos uma agricultura tropical sustentável, eficiente e muito competitiva planetariamente”, disse ao Broadcast Agro, pouco antes do início do Estadão Summit Agro, que ocorreu nesta quarta-feira, 13, em São Paulo.
“Temos uma matriz energética extraordinária, com mais da metade renovável e e metade disso é proveniente da agricultura”, citou e seguiu: “Temos uma agricultura tropical altamente sofisticada, sustentável e competitiva. E devemos mostrar isso lá”.
Ao mesmo tempo, porém, Rodrigues disse que o agronegócio brasileiro deve condenar, com clareza, “o que é ilegal”, como desmatamento ilegal, invasão de terra e incêndios criminosos. “Esses crimes não são feitos por agricultores, então, temos que limpar essa barra para que a agricultura sustentável emerja cristalinamente para o mundo”, destacou.
Sobre os índices de desmatamento que têm caído no país desde o início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, Rodrigues espera que essa queda possa, finalmente, começar a sensibilizar os detratores do país no exterior.
“Espero que sim, mas há mais do que isso. Temos, de fato, que acabar com o que é ilegal. Com o desmatamento ilegal. Ilegal é ilegal”, disse. “O desmatamento ilegal tem que acabar, tem de ser zero, não pode ter nem um milímetro”, completou.
Por: Tânia Rabello Fonte: Agência Estado
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