Impulsionado principalmente pela alta do diesel, o preço médio do frete por quilômetro rodado aumentou 38,91% no consolidado de 2022 na comparação com 2021, fechando o ano a uma média de R$ 7,14. Os dados compõem o mais recente levantamento do Índice de Frete Repom (IFR).
Segundo o diretor da Repom, Vinicios Fernandes, o cenário para este ano é de queda no preço médio do frete, em virtude de fatores internacionais e internos, como a prorrogação da isenção de impostos federais sobre o diesel por mais um ano e novas reduções na tabela do piso mínimo do frete da ANTT. “Ainda assim, o valor médio deve permanecer mais elevado em relação aos anos anteriores”, projetou Fernandes, em nota.
Ao longo do ano passado, o preço médio apresentou oscilações, com média mais elevada em julho (R$ 8,04). Já no comparativo com o consolidado de 2019, ano pré-pandemia de covid-19, em que o preço médio do frete fechou o ano a R$ 4,41, o aumento identificado foi de 62%.
“Na retomada sucessiva dos negócios, um dos reflexos do fim da fase mais dura da pandemia tem sido a dificuldade que as empresas enfrentam para encontrar caminhoneiros para a realização do transporte de cargas”, afirmou Fernandes. Segundo o executivo, esse fator deve ser um dos desafios para o setor de transportes em 2023.
O IFR é um índice do preço médio do frete levantado com base em 8 milhões de transações anuais de frete e vale-pedágio administradas pela Repom. A empresa, de soluções tecnológicas de gestão e pagamento de despesas para o mercado de transporte rodoviário de carga, atende mais de 1 milhão de caminhoneiros no Brasil.
Fonte: Estadao
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