Se existem motivos econômicos para reinjeção de gás natural, existem tantos outros para a não reinjeção, cabe análise caso a caso, cenário a cenário, conveniência a conveniência.
A razão da importância desse tema se dá por um simples fato: dos 134 milhões de m³ produzidos diariamente no país, apenas 39% chegam ao mercado.
Com esse volume, a depender da época, atendemos de 50% a 80% do que consumimos. Ou seja, produzimos mais do que precisamos, mas dispomos de uma parcela aquém do que precisamos, reinjetando 50% do volume produzido.
Pagamos caro por esse cobertor curto.
E, se no poço a expectativa é de mais gás, na disponibilidade de gás interno a expectativa é de mais reinjeção.
É que o gás natural nacional não é uma commodity, não é uma mercadoria comercializada em escala mundial.
Ele só tem mercado aqui dentro do país por ser um mercado de rede, que para ser disponibilizado requer investimento na construção de infraestrutura dedicada.
Portanto, se não há expansão do escoamento e do tratamento desse gás, não há expansão da disponibilidade e da oferta interna.
Fonte: Epbr
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