Principal barreira seria o custo da tecnologia

Dados da pesquisa “novas técnicas de plantio”, divulgada na primeira reunião do Grupo Fitotécnico de Cana-de-Açúcar de 2025, revelaram que quase 70% das unidades produtoras ainda não irrigam seus canaviais. Dentre os principais motivos, destacam-se os custos, distância das fontes de água e/ou vinhaça e falta de recursos hídricos, planejamento e de informações técnicas.
Segundo o consultor e coordenador da pesquisa, Rubens Braga Júnior, as condições climáticas podem não ser as únicas vilãs, mas constituem um dos principais fatores redutores de produção agrícola da atualidade. “Por conta disso, esse alto número de empresas não irrigantes nos assusta. O lado positivo é que este cenário parece estar se revertendo. Em 2022, o número de empresas que afirmou não utilizar nenhuma técnica de irrigação era ainda maior: 78,4%.”
Dentre as modalidades preferidas pelas empresas irrigantes, destacam-se o salvamento (50,1%), irrigação/fertirrigação plena (24,6%), irrigação/fertirrigação deficitária (23,1%) e pegamento de mudas (2,2%). Já os métodos mais utilizados são: aspersão convencional (13,3%), caminhão e/ou trator (11,7%), aspersão autopropelido (3,7%), aspersão pivô com deslocamento linear (0,9%), superfície (0,5%) e gotejamento (0,1%). Já a fonte mais empregada é a vinhaça pura, seguida pela vinhaça diluída, água e água residuária.
Fonte: CanaOnline
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