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Raízen é afetada por crise no mercado de dívida após queda de Ambipar e Braskem

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
16 outubro, 2025
em Leia mais, Usinas
Tempo de leitura: 5 minutos
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Títulos da produtora de açúcar e etanol acumularam perda de quase 19% na última semana, antes de uma recuperação nesta terça-feira; investidores passaram a fugir de papéis de empresas em países emergentes

As crescentes preocupações com a dívida corporativa brasileira se espalharam para a maior produtora de biocombustíveis do país, provocando uma forte queda em seus títulos, em meio à fuga de investidores de papéis de empresas consideradas mais arriscadas, após duas ondas repentinas de liquidação.

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Os títulos da Raízen – joint venture de açúcar e etanol controlada pela Shell e pelo conglomerado brasileiro Cosan – despencaram quase 19% na última semana, e os papéis de US$ 1 bilhão com vencimento em 2035 atingiram mínimas históricas.

Nesta terça-feira, 14, os títulos recuperaram parte das perdas, subindo mais de 4 centavos de dólar, com rendimento em torno de 9% às 11h em Nova York.

Antes símbolo do pujante agronegócio brasileiro, a Raízen enfrenta dificuldades com o aumento de custos, colheitas ruins e apostas – que vão do etanol de biomassa ao combustível sustentável de aviação – que ainda não trouxeram retorno.

Agora, operadores têm recuado, receosos de ficarem presos em mais uma posição dolorosa após os tombos nos títulos da gestora de resíduos Ambipar e da petroquímica Braskem, que causaram perdas inesperadas.

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Embora todas as companhias brasileiras enfrentem os efeitos da taxa de juros de 15% no país, o elevado endividamento da Raízen a torna um dos principais alvos de investidores que buscam reduzir a exposição a empresas consideradas em risco.

A isso se somam os problemas do Banco Master, que tenta captar novos recursos após ter ficado excessivamente exposto a ativos de maior risco.

“Os investidores estão muito nervosos, preferindo atirar primeiro e fazer perguntas depois ao menor sinal de dificuldade”, afirmou o sócio da First Geneva Capital Partners, Ian McCall.

As turbulências no Brasil têm se repetido em outros mercados emergentes, como a Turquia, indicando rachaduras após um período de forte desempenho do setor.

Os títulos corporativos brasileiros foram os que mais perderam valor entre os emergentes no último mês, com queda de 7% no período, enquanto o índice mais amplo de pares caiu apenas 0,5%.

A Raízen consumiu uma reserva de caixa de R$ 7 bilhões nos três meses encerrados em 30 de junho, e sua dívida líquida saltou 56% em relação ao ano anterior, chegando a R$ 49,2 bilhões.

O custo de serviço da dívida alcançou R$ 1,62 bilhão – cerca de 86% do lucro antes de juros e impostos – no período.

Em comunicado na sexta-feira, a Raízen afirmou não ter planos de reestruturar sua dívida, ressaltando manter uma posição de caixa “robusta”, de R$ 15,7 bilhões.

A empresa, que também tem acesso a US$ 1 bilhão em linhas de crédito rotativas, acrescentou que continuam as discussões sobre uma possível capitalização. A companhia não fez comentários adicionais além da nota.

Mesmo assim, essas garantias podem não bastar para acalmar investidores que têm se tornado mais avessos ao risco. As quedas recentes de Ambipar e Braskem mudaram o humor do mercado, levando investidores a reavaliar riscos e a se perguntar qual será a próxima vítima, afirmou o chefe de pesquisa de crédito do BCP no Brasil, Luiz Felipe Scalercio.

Os movimentos recentes levaram a Fitch Ratings a traçar um paralelo com o início de 2023, quando o colapso da Americanas paralisou o mercado de dívida corporativa no país – um lembrete de como o sentimento pode mudar rapidamente.

“A Raízen – e muitas outras empresas brasileiras – insiste em sua sólida liquidez, mas os investidores estão olhando além do balanço e se concentrando no fluxo de caixa”, afirmou o analista Juan Manuel Patiño, da Sun Capital Valores. “Depois do episódio da Braskem, a narrativa de ‘posição de caixa forte’ já não basta – a credibilidade agora depende da geração sustentável de caixa livre”.

Embora a Raízen tenha vendido ativos para tentar reduzir o endividamento, investidores temem que a estratégia não seja suficiente para melhorar seus indicadores, segundo McCall, da First Geneva Capital Partners.

Em agosto, a empresa afirmou estar em “negociações ativas” para receber um aporte de capital, mas ainda não divulgou avanços. A Cosan já descartou a possibilidade de injetar novos recursos na produtora de combustíveis.

Apesar da turbulência, a Raízen mantém grau de investimento. Sua dívida tem classificação BBB pela Fitch Ratings e pela S&P Global Ratings – dois níveis acima do grau especulativo –, embora ambas mantenham perspectiva negativa.

“As principais questões dizem respeito à extensão e à duração dessa situação – por quanto tempo a Raízen continuará com alavancagem elevada, com índices acima de 2,5 a 3 vezes, e como isso pode afetar seus indicadores”, disse a analista da S&P, Flávia Bedran.

“Colocamos a perspectiva negativa em janeiro e, se a alavancagem permanecer alta por 12 a 18 meses, podemos tomar uma ação de rebaixamento”, acrescentou.

McCall afirmou que sua gestora normalmente não investiria na Raízen por se tratar de uma empresa com grau de investimento e retorno baixo, mas que está reconsiderando a posição após a recente liquidação.

“Os papéis ficaram muito baratos de repente”, disse ele. “A Raízen está entrando no território de alto rendimento”.

Por: Rachel Gamarski, Gerson Freitas Jr. e Giovanna Bellotti Azevedo Com colaboração de Dayanne Sousa | Fonte: Bloomberg

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