O mercado da soja segue recuando na Bolsa de Chicago nesta quinta-feira (16), dando sequência às baixas da sessão anterior. Os futuros da oleaginosa passam ainda por ligeiros movimentos de realização de lucros depois de terem registrados suas máximas em dois meses e meio. Os olhos todos estão voltados para o cenário climático na América do Sul, em especial no Brasil.
Perto de 7h20 (horário de Brasília), as cotações cediam entre 6,50 e 7,50 pontos nos contratos mais negociados, levando o janeiro a US$ 13,78 e o maio a US$ 14,03 por bushel. Os preços do farelo e do óleo de soja também trabalhavam em campo negativo na CBOT na manhça de hoje.
Embora sendo sabido que uma mudança no tempo nas principais regiões produtoras teria de ser drástica para estancar as perdas na safra 2023/24 brasileira, as previsões melhores para os próximos dias dão espaço para esta correção das altas. O modelo europeu, segundo a Agrinvest Commodities, segue indicando mais chuvas e uma redução das temperaturas no norte do país.
As previsões, porém, são acompanhadas de perto e precisam de fato se confirmar para dar, pelo menos, algum fôlego aos campos brasileiros, que têm sofrido agressivamente pelas chuvas mal distribuídas ou ausentes, além da terceira onda de calor do ano. As condições atuais da safra de soja são bastante irregulares, os problemas são das mais diversas naturezas e estimar o real tamanho da colheita será uma tarefa bastante árdua nesta temporada.
Com isso, o ritmo de vendas do produtor brasileiro está bastante contido neste momento.
Além da safra sul-americana, está no radar ainda os números das vendas semanais para exportação que chegam nesta quinta-feira pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), além das notícias sobre a reunião dos presidentes da China e dos EUA, Xi Jinping e Joe Biden, que a muito não acontecia.
Fonte: Notícias Agrícolas
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