A queda no preço do milho e a valorização do suíno vivo entre junho e a parcial de julho tornaram cenário favorável para o suinocultor de São Paulo. Segundo relatório do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq-USP), os preços médios comercializados na região de Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba e Sorocaba estão na média de R$ 7,27 o quilo, aumento que chega a 11,4% em relação a junho. A queda no preço do milho e a valorização do suíno vivo pelo quinto mês consecutivo tornaram o cenário mais favorável ao produtor.
Na mesma região, agora, o suinocultor pode comprar 5,29 quilos de milho com a venda de 1 quilo de suíno, ou seja, 15,7% a mais do que em junho. Em relação ao farelo de soja, é possível ao produtor a compra de 2,8 quilos do derivado, volume 5,6% maior do que o do mês anterior.
Segundo informações da equipe de grãos da Cepea, a colheita de milho continua acelerada. Com o aumento da oferta, a saca de 60 kg é negociada, na parcial de julho em Campinas (SP), pela média de R$ 82,43, recuo de 3,7% em relação a junho. Em relação ao farelo de soja, a tonelada do produto é negociada pela média de R$ 2.598,97 na parcial de julho, aumento de 5,7% frente ao mês anterior.
Já o suíno registra média de R$ 7,27/kg na parcial deste mês, forte aumento de 11,4% em relação a junho. No mercado de suínos na região de Patos de Minas (MG), os preços seguiram sem alteração pela quinta semana consecutiva, a R$ 7,25/kg na terça-feira (19). Já na Serra Gaúcha (RS), o animal se valorizou 1,3%, comercializado a R$ 6,58/kg na terça-feira. Na região de Avaré (SP), o valor do suíno vivo recuou 1%, passando para R$ 6,99/kg na terça.
Fonte: Broadcast/Agro