No fim da semana passada, a Raízen anunciou uma bolada de R$ 1,33 bilhão em juros sobre o capital próprio (JCP)
O Agro Times falou com Phillipe Casale, head de Relações com Investidores da Raízen (RAIZ4), sobre o ano de 2023, assim como perspectivas e projeções da empresa para 2024.
No fim da semana passada, a empresa de sucroenergia anunciou uma bolada de R$ 1,33 bilhão em juros sobre o capital próprio (JCP). Sendo assim, ouvimos Casale sobre os pagamentos de dividendos da Raízen.
De acordo com Casale, existem três mandamentos na companhia, aprovados entre os controladores, na hora de realizar o pagamento de dividendos, ainda que a empresa não conte com uma política de pagamentos definida.
“O primeiro deles é manter o grau de investimento da empresa, e a Raízen é uma das poucas companhias a manter um bom grau de investimento durante um ciclo de investimento intenso, de R$ 13 bilhões em 2023. O segundo é manter a prioridade das alocações de capital, que ficam por manter o ritmo de renovação dos canaviais para concluir o processo e a jornada de recuperação da produtividade agrícola, manter nossa alocação no etanol de segunda geração (E2G), nosso projeto prioritário em termos de crescimento junto com os investimentos de energias renováveis, assim como a manutenção da integridade dos nossos ativos, principalmente de distribuição no Brasil, Argentina e Paraguai”, explica.
O terceiro e não menos importante mandamento fica por conta da manutenção balanceada da estrutura de capital da Raízen, de acordo com o executivo.
“Fazemos isso exercendo opcionalidades no nosso balanço, para que a alavancagem fique estável ou controlada como ela está, já que ela flutua muito ao longo da safra por conta dos estoques, da dinâmica da safra, mas, sempre ao final do ciclo, ela tende a recuar quando vendemos os nossos estoques”, completa.
Fonte: Agro Times
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