Companhia, que controla três usinas em São Paulo, teve uma moagem de 9,85 milhões de toneladas no período
Depois de uma queda na temporada 2020/21, a Zilor registra o que afirma ser o maior lucro da sua história em 2021/22, com R$ 711,4 milhões – alta de 64,7% entre os dois ciclos. De acordo com a própria companhia, os bons números da temporada são frutos de uma revisão de processos.
“Superamos nossos próprios recordes, revisitamos e consolidamos processos e, com resiliência e dedicação, tivemos o melhor resultado da história da companhia. Sem dúvida, temos muitas razões para comemorar esse resultado, que foi marcado ainda pela comemoração dos 75 anos da Zilor”, disse o diretor-presidente da sucroenergética, Fabiano José Zillo, em nota.
O resultado divulgado pela Zilor abrange as demonstrações de suas três usinas – Barra Grande, Quatá e São José, todas localizadas em São Paulo – e da empresa de biotecnologia do grupo, a Biorigin.
Ainda assim, a Zilor registrou uma nova queda no volume de cana moída, efeito da geada que atingiu a região. Em 2021/22, o grupo processou 9,85 milhões de toneladas, uma retração de 1,5% em comparação com as 10,01 milhões de toneladas da temporada anterior.
Do total, 28,6% do processamento foi de cana própria, um aumento anual de 3%. A matéria-prima vinda de terceiros, por outro lado, teve uma queda de 3,2%.
Segundo o diretor financeiro da Zilor, Marcos Arruda, o cenário de preços favoráveis, tanto para o etanol quanto para o açúcar, possibilitou que houvesse aumento nos resultados financeiros mesmo com a queda na moagem.
O biocombustível, por exemplo, foi responsável por 45,2% da receita líquida total do grupo. Ele foi seguido pelo açúcar, com uma participação de 29,6%. Fonte: NovaCana