A Petrobras informou nesta segunda-feira (4) de que prevê a instalação de 11 novas plataformas no pré-sal até 2027. O Plano Estratégico da estatal para o período de 2023 a 2027 destinou US$ 64 bilhões para investimentos em atividades de exploração e produção.
Desde dezembro de 2022, a empresa já colocou em prática dois novos sistemas na camada — P-71 no campo de Itapu, e a FPSO (sigla em inglês para plataforma flutuante de produção, armazenagem e transferência de petróleo) Almirante Barroso, no campo de Búzios.
A companhia declarou que pretende iniciar a operação da terceira unidade (FPSO Sepetiba, no campo de Mero) até o fim deste ano.
Segundo a petroleira, 67% dos recursos serão em investimentos no pré-sal. Com os novos projetos somados às unidades já em operação, a estimativa é de que a companhia produza um total de 3,1 milhões barris de óleo equivalente por dia (boed) em 2027, sendo 2,4 milhões no pré-sal (parcela própria da Petrobras) — o que representará 78% do total da produção.
No caso da produção operada (Petrobras + parceiros), a projeção é que o volume produzido no pré-sal alcance 3,6 milhões de barril (boed) em 2027.
Campo de Búzios
A perspectiva, segundo nota da Petrobras, é de que seis das 11 novas plataformas programadas sejam instaladas em Búzios.
O campo alcançou em junho uma produção acumulada de 1 bilhão de barris de óleo equivalente.
Campo Unitizado de Mero
Já no segundo semestre de 2023, a Petrobras prevê instalar a segunda plataforma definitiva no campo de Mero: o FPSO Sepetiba, com capacidade de produzir até 180 mil barris.
Até 2025, a estatal colocará em operação outras duas unidades no campo, totalizando quatro sistemas.
Mero é o terceiro maior campo do Brasil, atrás apenas de Tupi e Búzios, também localizados no pré-sal da Bacia de Santos.
Bacia de Campos
A Petrobras está prevendo implantar outras plataformas na Bacia de Campos. A previsão é de que o local receberá o FPSO Maria Quitéria em 2025, com capacidade para produzir até 100 mil barris.
Em paralelo, a Petrobras segue na revitalização dos ativos maduros da Bacia de Campos, ampliando a capacidade de produção com a implantação de novos sistemas. o local receberá em 2027 o novo FPSO do projeto de Revitalização de Albacora, com capacidade de produzir até 120 mil barris — operando tanto no pós-sal quanto no pré-sal.
Fonte: Udop
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