A Coalizão Brasil, Clima, Florestas e Agricultura, movimento que reúne 300 companhias ligadas a setores como o agronegócio e financeiro, se manifestou em defesa da democracia e do processo eleitoral. Em nota divulgada ontem(3), a coalizão defende o respeito ao resultado das eleições. “O futuro que queremos depende do diálogo entre divergentes e do respeito ao resultado das eleições. Este deve ser um ponto pacífico entre todos os atores que se dispõem a representar a sociedade brasileira à frente de um Estado democrático de Direito”, disse a entidade no comunicado.
A coalizão ressalta que, nos últimos 37 anos, o Brasil se dedicou a “edificar um regime cidadão de instituições sólidas e calcado no respeito à lei e no equilíbrio de direitos e deveres”. “Em seu alicerce estão eleições limpas, onde se manifesta a vontade popular. É sobre elas que se pavimenta o caminho para um país melhor, mais maduro, melhor conceituado na comunidade internacional, mais apto a liderar o debate e a implementação de agendas urgentes e que provocam mobilização crescente no mundo inteiro, como a da sustentabilidade e das mudanças climáticas”, afirmou a entidade.
O movimento destaca que, em diversas ocasiões, se posiciona em prol de uma agenda de desenvolvimento sustentável, de economia de baixo carbono, de combate ao desmatamento e às mudanças climáticas. “Desta vez, no entanto, nosso movimento vem a público em apoio a uma bandeira sem a qual nenhuma das demais é possível: a defesa da democracia”, disse a coalizão em nota.
O movimento ressalta que recentemente divulgou suas propostas aos candidatos à Presidência da República, baseadas no combate ao desmatamento e à perda de recursos naturais; na produção de alimentos e no combate à fome; e na geração de emprego e renda. “E ressaltamos que o processo eleitoral é inquestionável e imprescindível para toda e qualquer discussão que vise à prosperidade do país. Sem democracia não há desenvolvimento e sustentabilidade. Sem sustentabilidade não há futuro possível”, concluiu a entidade.
A Coalizão Brasil é formada por representantes de empresas do agronegócio, setor financeiro, sociedade civil e academia. Entre as organizações que aderiram à coalizão estão a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Associação dos Misturadores de Adubos do Brasil (Ama), Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos(CitrusBR), Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) tradings de grãos como ADM, Amaggi, Cargill e Cofco, gigantes químicas como Basf e Bayer, bancos como Bradesco, BTG Pactual, Santander, Rabobank e Itaú Unibanco; indústrias como BRF, JBS e Marfrig, multinacionais como Carrefour, Danone e Nestlé, CMPC Celulose Riograndense, Klabin, Natura, Rumo, Imaflora, Suzano, Vale, Yara Brasil e entidades da academia como o Insper Agro Global.
Fonte: Estadao
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