A operadora TIM anunciou uma parceria com a BP Bunge Bioenergia, uma das maiores processadoras de cana-de-açúcar do Brasil, para adotar a tecnologia 4G nas áreas das 11 unidades da joint venture pelo País. Em entrevista, o diretor de Soluções Corporativas da TIM, Paulo Humberto Gouvea, explicou que, com essa iniciativa, a operadora alcança a marca de 12 milhões de hectares do agronegócio atendidos com conexão de internet por meio do projeto 4G TIM no Campo. “O agronegócio é uma das verticais que elegemos como prioridade de atuação”, afirmou Gouvea.
A BP Bunge é o maior projeto em extensão de área do 4G TIM no Campo, que pretende levar conectividade a regiões rurais. A cobertura total contemplada pela parceria é de 3 milhões de hectares nos Estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Tocantins. Além da digitalização dos processos produtivos da empresa, o 4G instalado deve beneficiar mais de 174 mil pessoas dos municípios vizinhos às usinas, que passarão a ter acesso à tecnologia.
Para garantir a conexão, cerca de 100 novas torres 4G devem ser instaladas. Elas devem estar operando na área até o fim de 2024, explicou Gouvea, e grande parte utilizará energia sustentável por meio de painéis solares. A ampliação de conectividade tende a tornar ágil a geração de dados, auxiliar na tomada de decisão das operações e contribuir para o aumento da produtividade e redução do custo de produção da BP Bunge.
O projeto 4G TIM no Campo existe há 5 anos e já alcançou 1 milhão de pessoas beneficiadas, em 485 municípios de 12 Estados diferentes. “O agro se tornou destaque dentro da nossa operação naquilo que a gente chama de Internet das Coisas, porque o que a gente está fazendo agora não é fornecer conectividade, mas integrando o processo produtivo de cada uma das indústrias”, destacou o executivo.
Além da BP Bunge, a TIM já realizou parcerias com outros grandes clientes ligados ao setor sucroenergético, como Jalles Machado e São Martinho.
No caso da Jalles Machado, a conexão proporcionada pelo projeto mudou a forma de trabalho nos canaviais. “A Jalles já está na quarta safra com a tecnologia e apontamentos que eram feitos em campo no caderno, hoje são feitos no celular”, exemplificou Gouvea.
5G – O projeto da TIM atualmente engloba a tecnologia 4G para o campo, pois ela tem mais alcance de sinal do que o 5G e já está habilitada para se comunicar com o maquinário agrícola. No entanto, os próximos rumos da tecnologia são alvo de testes.
“Temos um projeto de centro de inovação com a São Martinho que vai desenvolver casos de uso em 4G e 5G em redes públicas e em redes privadas”, afirmou o diretor de Soluções Corporativas da TIM.
Fonte: Estadao
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